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quarta-feira, 23 de maio de 2012

UMA VIDA CRISTÃ GENUÍNA E NORMAL

"Porque a lei do Espírito da vida me livrou, em Cristo Jesus, da lei do pecado e da morte…. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito Daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos, Esse mesmo que ressuscitou Cristo dentre os mortos também dará vida... aos vossos corpos mortais por meio do Seu Espírito que habita em vós." - Romanos 8:2, 10-11

"O desejo de Deus é que vivamos como seres humanos pela vida divina. Muitos cristãos (…) pensam que é necessário que nos melhoremos e, como não o conseguimos fazer, temos de procurar a ajuda de Deus por meio da oração. (…) Deus não quer que vivamos como anjos nem como seres humanos perfeitos. Ele quer que vivamos como humanos pela vida divina. Muitos cristãos interpretam mal as palavras vida eterna da Bíblia; para eles, significam a condição de viver eternamente num paraíso físico. No entanto, a vida eterna é a vida divina de Deus. (…) Romanos 8 revela que a vida divina que está em Cristo Jesus nos é agora transmitida e transfundida.
Talvez alguns ainda não estejam esclarecidos acerca da diferença entre ser virtuoso pela vida humana e viver pela vida divina. A vida é abstrata, mas pode ser discernida pelas suas manifestações. O que conseguimos fazer pela nossa vida humana torna-nos orgulhosos e o orgulho mata a espiritualidade dos outros. Podemos ser muito virtuosos, mas se formos orgulhosos, não podemos edificar, ministrar vida nem suprir nada do Senhor aos outros. Se ensinarem a um irmão e à sua esposa a amar-se e a submeter-se um ao outro, eles podem aceitar esse ensino e orar para que o Senhor os ajude a obedecer a esse ensino. Se, porém, forem bem sucedidos devido aos seus próprios esforços, eles ficarão orgulhosos e se vangloriarão. Quando os tocarmos, sentiremos que não é com Deus que nos encontramos, mas com pessoas orgulhosas e que se vangloriam. Essa é a manifestação de ser virtuoso pela nossa vida humana. Por outro lado, o marido e a esposa podem perceber que não podem amar nem submeter um ao outro pela sua própria vida e que Deus, na verdade, quer que eles vivam a vida humana como marido e mulher pela vida divina. Como resultado, eles podem orar, humilhar-se, negar a sua capacidade e energia humana e viver não por si mesmos, mas pelo Senhor como o Espírito que habita interiormente. Então, espontânea e inconscientemente e sem querer eles amar-se-ão e se submeterão um ao outro, contudo não perceberão que estão sendo virtuosos. Antes sentirão que não vivem Cristo nem expressam as Suas excelentes virtudes suficientemente. Quando contatamos tais pessoas, sentimos que elas estão cheias de Cristo. Mesmo que não nos diagam nada, o que elas são irão ministrar-nos vida. Quando contatamos tais pessoas, somos nutridos, fortalecidos e edificados. Além disso, somos espontaneamente influenciados a viver o mesmo tipo de vida, a expressar as excelentes virtudes como seres humanos que vivem pela vida divina, que está em Cristo Jesus e nos é infundida pelo Espírito todo-inclusivo que habita interiormente.
Na vida divina, há uma lei que nos controla à medida que vivemos a vida cristã. Se vivermos segundo essa lei, viveremos uma vida cristã genuína e normal. Infelizmente, muitos de nós vivem uma vida cristã um tanto anormal, porque a nossa vida cristã está sob o controle de outras coisas, tais como o nosso hábito, natureza ou cultura. (…) Temos de ser controlados e dirigidos pela lei do Espírito da vida para experimentarmos uma vida cristã genuína e normal. Romanos 8 é um capítulo prático e crucial, porque revela a lei do Espírito da vida. (The All-inclusive Indwelling Spirit, pp. 28-30, 40-41, citado na PSRM O Foco da Restauração do Senhor, pp. 44-45)
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