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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

VERSÃO RESTAURAÇÃO

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WITNEES LEE -TITULOS ADICIONAIS

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WITNEES LEE - TITULOS GERAIS

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WITNEES LEE - CONCLUSÃO DO NO TESTAMENTO

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WITNEES LEE

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Watchman Nee 2

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Watchman Nee

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NOS OMBROS

 

Segundo o historiador Silas H. Wu, na década de 20, foi levantada uma nova geração de líderes cristãos chineses, dos quais se destacavam, Ruth Lee, Peace Wang, Leland Wang e Watchman Nee. Mas já em 1924, teria ocorrido separação do grupo entre Nee, "cuja visão era de um tipo específico de reavivamento, enfocando o estabelecimento de igrejas locais, e Leland Wang, que sentiu a urgência de expandir o reavivamento evangelístico por toda a nação "(1). Independente de quem estivesse certo, Nee foi obediente à visão que teve. No Livro Palestras Adicionais (2), no primeiro capítulo, ele aborda a base da igreja. Na realidade, o fundamento da doutrina de Nee quanto à igreja está pautado em dois requisitos básicos:
a) a autoridade do Espírito Santo;
b) o limite da localidade.
Sem esses dois requisitos, para Nee não haveria igreja.
Quanto à autoridade do Espírito Santo, não há qualquer dúvida de que seja necessária para a existência de uma igreja normal.
O limite da localidade serviria para, dentre outras coisas, impedir que uma igreja fosse maior que uma cidade, como as igrejas nacionais, ou menor que uma cidade, como as denominações ou grupos livres.
Essa é uma visão muito clara e bíblica. Os problemas começam a surgir quando tenta-se praticar essa visão:
1) o que fazer com as denominações e grupos livres? Convencê-los de que estão fora da base correta? Trazê-los para a comunhão da igreja local na cidade?
2) o que fazer com os presbíteros que estão nas denominações e grupos livres? Destituí-los do presbitério, já que a Bíblia fala de presbitério único?
3) o que fazer com as cidades onde já há mais de um grupo pregando a unidade? Aplicar testes para saber qual é a igreja genuína e qual não é?
Quando se utilize de critérios objetivos, como o limite da localidade, teremos também de ser objetivos para declarar:
- quem não é igreja
- quem não é presbítero
- quem está em pecado
- quem está justificado
- quem está de acordo com a vontade de Deus, e portanto apto para ser arrebatado
- quem está fora da vontade de Deus, e portanto não tem condições de ser arrebatado
Para complicar um pouco mais as coisas, a relação entre a igreja local e o Corpo de Cristo na cidade também oferece dilemas. Por exemplo, cremos que toda a Palavra de Deus é direcionada ao Corpo de Cristo, que são todos os cristãos na cidade. Quando uma palavra é falada na igreja local, o destinatário não somente seriam os santos que reúnem no local de reuniões da igreja local, mas todos os irmãos na cidade. Mas o que ocorre quando a palavra é falada em uma denominação? Ela também é aplicada também à igreja local? Quando o Espírito Santo movesse os irmãos que estão nos grupos cristãos em determinada direção, esse mover também se aplicaria à igreja local? Agora a complicação final: os irmãos que estão nos grupos estão espiritualmente sob a autoridade espiritual dos presbíteros das igrejas locais? Calma, não responda tão rápido.
Dentre tantos, há um outro livro que sedimenta a visão da unidade, intitulado A ORTODOXIA DA IGREJA. Nesse livro, a igreja em Filadélfia, em que pese a Bíblia não mencionar diretamente, seriam os santos que vivem nas igrejas locais, excluindo as denominações e grupos livres. Por esse ponto de vista, as denominações ou outros grupos cristãos estão impedidos de viver quaisquer dos princípios da igreja em Filadélfia: amor fraternal, guardar a Palavra do Senhor, não negar seu nome etc. Não esses irmãos não podem viver essa realidade, porque a igreja em Filadélfia é a igreja local! É uma afirmação muito comprometedora e perigosa, mas, inconscientemente, é essa a conclusão, só não temos coragem de dizer publicamente. Note que a igreja em Filadélfia, por esse raciocínio, não é a igreja que vive em unidade, mas a igreja que vive na base da localidade, mas a Bíblia NÃO DIZ ISSO. Por quê? Ora, por que a unidade do Espírito pode ser vivida onde houver dois ou três reunidos no nome do Senhor, só por isso. Para se experimentar a visão da igreja em Filadélfia, pergunto a você, leitor, o que é mais importante, a unidade do Espírito ou o limite da localidade? Você pode dizer então que uma coisa não exclui a outra. Está correto, mas então lhe pergunto: o limite da localidade pode estar no meu espírito? Melhor esclarecendo, posso ser um com todos os santos que vivem em determinada cidade no meu espírito humano, não excluindo nem um santo sequer? Sim, posso, se neste momento, for um com o Espírito Santo, o mesmo que está nos amados daquela cidade. Note agora que, com base na visão das sete igrejas do Apocalipse, até mesmo o limite da localidade pode ser um critério subjetivo, se eu estiver no Espírito, se eu for um com os santos.
Não, as respostas não são simples, não é? Amigo leitor, não quero confundi-lo. Longe de mim, pois assim estaria também eu me afastando de Deus, pois nosso Deus não é um Deus de confusão. Mas uma vez mais afirmo, os princípios bíblico são espirituais e, por isso, se estiverem pulsando no meu espírito, eu estarei na realidade deles. Não posso fazer de princípios espirituais, princípios objetivos. O limite da localidade é um princípio espiritual. Está na Bíblia. Creio nele. Mas me reservo do direito de vivê-lo no meu espírito, sem nada exigir dos demais santos da minha cidade. Quando me perguntam de qual igreja sou, digo que sou da igreja da cidade, a única que existe, mas me reúno com os santos em casa. Estou eu dividindo o Corpo? Creio que não.
O próprio Nee, no final do livro Palestras Adicionais, arremata:
“Se não formos fiéis e fidedignos, o Senhor escolherá outros para trilharem este caminho. Acredito que Lhe seja possível fazê-lo. Mas levaria pelo menos outros vinte anos. Não diga que o Senhor não nos poria de lado. Ele pode facilmente maginalizar-nos; mas isto desperdiçaria outros vinte anos. Esperamos poupar vinte anos para o Senhor. Que Ele possa ter misericórdia de nós, de modo a podermos alcançá-lo. Vamos nos dedicar seriamente por isto. Neste dias, após passar por experiência muito pesadas e difíceis, Ele nos levou a ter este caminho. Não o abandonemos.” (grifo nosso).
Só podemos ter esta conversa, por que o irmãos Nee e muitos outros pagaram um preço, até mesmo com suas vidas. Somos gratos eternamente a esses santos, mas não somos reféns das doutrinas, nem eles queriam isso. Assim, como eles estiveram sobre os ombros de grandes mestres do passado, também podemos subir sobre seus ombros e, se o Senhor tiver misericórdia de nós, podemos enxergar um pouco mais.
Por enquanto, é isso que o Senhor tem nos revelado. Ele tem lhe mostrado algo mais? Deixe seu comentário.
Deus o abençoe!
- Dora Yu e o reavivamente cristão do século XX na China. Silas H. Wu. Ed. Piso River, 2002.
- Palestras Adicionais sobre a vida da igreja. Watchman Nee. Ed. Árvore da Vida, 5ª Ed., 1992.

EIS QUE AS TREVAS COBREM A TERRA

EIS QUE AS TREVAS COBREM A TERRA

W. Nee


Apesar das palavras deste artigo terem sido proferidas há mais de 50 anos atrás, parecem descrever com precisão a situação espiritual dos nossos dias!
A luta hoje parece se tornar mais pesada dia a dia, como se o único alvo dos ataques de Satanás fosse nós, os crentes. Por isso, na era atual, o problema que existe é se você e eu podemos perseverar até a última meia hora. "[Satanás] Magoará os santos do Altíssimo" (Dn 7.25). Magoar tem aí o sentido de "desgastar", consumir devagar. É muito mais difícil reconhecer Satanás como aquele que desgasta os santos do que um Satanás que ruge como um leão. E a sua obra de consumir lentamente os santos já começou.
Sempre que vou à Montanha Kuling, caminho ao longo da correnteza que há ali. Freqüentemente vejo rochas enormes, mas que são côncavas no meio como bacias de tomar banho. Isto acontece por causa das muitas pedrinhas que diariamente as desgastam. Do mesmo modo Satanás trata os filhos de Deus. Em lugar de matá-los de um só golpe, tenta desgastar os santos, dia a dia, de modo que sem que percebam acabam gravemente feridos depois de algum tempo. Os olhos do Senhor estão sobre nós, portanto não temamos o sofrimento. Se acontecer de nós nos desviarmos com medo do sofrimento, todos os nossos sofrimentos do passado terão sido em vão.
Uma pessoa profundamente espiritual escreveu certa vez:
“Quando lemos 2 Tessalonicenses 2.3 e 2 Timóteo 3.1-13, ficamos sabendo que antes do dia da volta do Senhor haverá apostasia e dias perigosos quando a maldade e a mentira aumentarão grandemente. Tal apostasia não se refere à educação, gigantescas reuniões, pastores capazes, catedrais maravilhosas e progresso mental e físico. Relaciona-se com a fé e o reconhecimento do poder de Deus. Aponta para igrejas renomadas que se inclinam para a chamada Alta Crítica (na verdade não passa de incredulidade), e negam as obras sobrenaturais de Deus, tais como a regeneração, a santidade, orações atendidas e a revelação do Espírito Santo. Antes da vinda do Senhor, haverá muita fraude e muito erro; e, se fosse possível, até os escolhidos seriam enganados. A ‘forma da piedade’ será aumentada. A fé será diminuída por causa de credos falsos, engendrados por Satanás, e também o amor pelo mundo e a negação da palavra de Deus”.
Um irmão disse bem: tais obras satânicas produzirão um efeito intangível que nos envolverão como o ar. Haverá uma forma de piedade exterior, mas por dentro estará cheia de maus espíritos e da melancolia do inferno. Esses espíritos malignos farão o máximo para desviar e oprimir os filhos de Deus. Atacarão nosso corpo, diminuirão nossa vontade e embrutecerão nossa mente. Toda espécie de sensações e provações estranhas nos sobrevirão, fazendo-nos perder o desejo de buscar a Deus e a força de fazê-lo, cansando nosso espírito, embotando nossa mente e tornando-a entorpecida e, ao mesmo tempo, fazendo-nos estranhamente amar os prazeres e costumes do mundo como também cobiçar as coisas proibidas por Deus. Perderemos a liberdade e o poder de pregar; não poderemos nos concentrar para ouvir as mensagens; e seremos incapazes de nos ajoelhar para orar dedicadamente por algum período mais longo.
Tais trevas e tal atmosfera deverão ser enfrentadas com resolução. Sem dúvida Satanás procura obscurecer nossa mente e vontade com uma espécie de poder inconcebível para que se torne extremamente difícil andar com Deus e muito fácil viver de acordo com a carne. Acharemos que é difícil servir a Deus fielmente e orar com perseverança, como se tudo dentro de nós se levantasse para impedir-nos de seguir o Senhor Jesus até o fim e fazer-nos concordar com o mundo.
A atmosfera à nossa volta nos obrigará a trair a Deus e a desistir de nossas sinceras orações. Embotará nossa sensibilidade espiritual para que não vejamos as realidades celestiais ou a gloriosa presença do Senhor. Assim facilmente negligenciaremos a comunhão com Deus e descobriremos que é difícil manter comunhão com Ele. Já estamos sentindo o começo destas influências. A concupiscência do mundo tece sua rede extensa de muitas maneiras à volta dos crentes. Torna-se cada vez mais apertada e mais forte com o passar do tempo. Muitas coisas que nas gerações passadas eram inimagináveis agora estão sendo praticadas sem restrição. Muitos lugares de adoração não só resistem à entrada de coisas espirituais, bloqueando reavivamentos, mas também introduzem toda espécie de festejos e coisas duvidosas.
Falando de um modo geral, em todo o mundo, a diminuição da fé e o desenvolvimento da apostasia são evidentes. Naturalmente, reconhecemos que ainda há muitos lugares abençoados por Deus. Mas examinando a situação da igreja no mundo inteiro como um todo, não deixa de apresentar um quadro digno de dó.
Tendo visto estas coisas, não podemos deixar de gritar à igreja de Deus que se levante, que desperte, que retorne à comunhão com Deus e que agrade ao Senhor no tempo que ainda resta. Estejamos preparados para comparecer diante do tribunal de Cristo e apresentar o nosso caso.
Fonte: Revista Impacto – Edição de Setembro/Outubro – 2000.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A BÍBLIA

A BÍBLIA – A PALAVRA SOPRADA POR DEUS




Quando lemos a Bíblia, devemos ter uma atitude de contatar o próprio Deus. A Bíblia é a palavra de Deus, e a palavra de Deus é a corporificação de Deus. É o próprio Deus, o sopro de Deus, isto é, o soprar de Deus. Portanto, cada vez que lemos a Bíblia, devemos estar interiormente preparados para encontrar Deus, para contatar o próprio Deus.
Não devemos ler a Bíblia apenas com nossa mente. Devemos buscar Deus com nosso espírito e nosso coração. Devemos ter um coração sincero para achegar-nos a Deus e um espírito calmo e aberto para ter comunhão com Ele. Essa atitude é completamente diferente da atitude que temos quando lemos jornais e revistas ou livros seculares. Quando lemos publicações seculares, somente precisamos de uma mente focada. No entanto, quando lemos a Bíblia, estamos contatando a Deus que é Espírito. Logo, devemos ter um coração verdadeiro e sincero com relação a Deus e um espírito calmo e aberto para Ele. Dessa maneira, podemos estar lendo a Bíblia, mas interiormente estamos na verdade contatando o próprio Deus. Essa é a atitude que devemos ter ao ler a Bíblia.
Também devemos ter uma atitude de vir para receber o suprimento de vida. Nunca devemos vir à Bíblia para buscar conhecimento ou fatos de estudo. Isso se pode comparar a estudar o arroz, a carne e os legumes na mesa ao invés de comê-los para que possamos ser nutridos e supridos. A Bíblia é um armazém de tesouros do pão espiritual da vida. Logo, devemos sempre ter a atitude de tomar esse pão da vida desse armazém para o nosso suprimento. Isso não é somente uma questão de entendimento ou compreensão com a nossa mente, é uma questão de recebermos o suprimento de vida da Bíblia com nosso espírito.
Witness Lee, Lessons for New Believers, (Anaheim: Living Stream Ministry, 2005), pp. 81-82

VISÃO CELESTIAL DO CORPO

Rm 12:
1 ...Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, (...) que é o vosso serviço racional.
5 Assim nós, que somos muitos, somos um só Corpo em Cristo, e individualmente membros uns dos outros.
7 Se serviço, sejamos fieis no serviço...
11 ...Sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor.
A intenção de Deus em todo o universo é ganhar um Corpo para Cristo (...) Quando nos voltamos para a questão de servir o Senhor, todos nós precisamos ter clareza de que necessitamos do Corpo e de uma visão celestial a respeito do Corpo. Que o Senhor nos agracie com tal visão, que nos introduzirá em uma plena percepção de que precisamos estar na realidade do Corpo, de que não conseguimos servir sem o Corpo e de que, de fato, não podemos viver, não podemos existir espiritualmente em vida, fora do Corpo. Somente por tal visão celestial de Corpo é que podemos ser introduzidos no serviço genuíno do Senhor.
Estritamente falando, no Novo Testamento, até Romanos 12 o Serviço não é abordado clara e definitivamente. Nesse capitulo, são usadas as palavras serviço e servir. Em Romanos 12:1 Paulo nos exorta a apresentar o nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso mais racional serviço. No versículo 7 ele menciona o serviço e no versículo 11 fala sobre servir ao Senhor como um escravo. Antes de Romanos 12, a questão do serviço não nos é tão definidamente revelada. A partir desse capitulo, podemos perceber que, como cristãos, nosso serviço ao Senhor deve ser no Corpo. O serviço cristão não é algo individual, é corporativo. O serviço cristão é algo do Corpo, no Corpo, com o Corpo e para o Corpo.
Todo cristão é um membro do Corpo, uma parte do Corpo. Um individuo não é um Corpo. Um membro do Corpo não pode funcionar sem o Corpo. A mão é boa, muito útil, mas se for cortada do corpo, ela se torna não apenas morta, como também feia, terrível e até mesmo aterrorizante. (...) Hoje muitos cristãos estão separados da realidade do Corpo. É como se eles fossem membros “descorporificados” . (...) Como eles podem servir ao Senhor? Como podem servir ao Senhor sem ser edificados juntos como membros do Corpo? Isso é impossível. (...) Mas se temos um coração sincero para servir ao Senhor, precisamos perceber que o serviço está no Corpo.
O que significa ser membro? Significa que toda nossa obra e viver estão baseados no Corpo; o Corpo é uma unidade de operação. Quando as minhas mãos trabalham, não são elas que estão trabalhando, mas meu corpo. Cada movimento dos membros tem o Corpo como uma unidade de operação. O que um membro faz é o que todo o Corpo faz. (...) Nada do que os membros fazem é para si mesmo. (...) Tudo que fazem é para o Corpo. Cada movimento dos membros esta baseado no Corpo, não nos membros. Ficamos felizes se Deus no coloca em primeiro lugar, e igualmente felizes mesmo se Ele nos colocar no último lugar. Somente aqueles que não vêem o Corpo podem ser presunçosos, e somente eles podem ter ciúmes dos outros.
O sentido de servir ao Corpo de Cristo é receber a vida que vem da Cabeça para o suprimento do Corpo. Isso significa transmitir para a vida da igreja a vida que está na Cabeça. Quando os olhos vêem, o corpo vê. Os olhos suprem o corpo com sua visão; isso é o que significa servir como membros. As mãos não podem detectar o cheiro de um objeto; é necessário que o nariz sirva o corpo com sua função olfativa. Olfato é o ministério especifico do nariz. Os ouvidos servem ao corpo com sua audição. A audição é o ministério especifico dos ouvidos. O resultado da obra de cada ministério é o crescimento da estatura do Corpo. Em outras palavras, é o Corpo ganhando mais de Cristo. O ministério dos membros é o ministério de Cristo para a igreja; é dispensar Cristo aos outros.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Ensinamento do Corpo de Cristo Versus Sua Realidade

Nos assuntos espirituais, o conhecer a doutrina sem ter consciência dela não serve de nada. Por exemplo, alguém pode dizer que mentir é um pecado que não se deve cometer porque lhe foi dito por outras pessoas que um cristão não deve contar mentiras. O tema verdadeiro aqui não é se é certo ou errado mentir, mas trata-se de saber se ele é ou não alertado interiormente quando conta uma mentira. Se ele não tiver consciência interior de que mentir é pecado, então, por mais que ele confesse com a boca que mentir é um pecado, isso não lhe será de nenhuma utilidade. Ele pode dizer, por uma lado, que a pessoa não deve mentir, porém, por outro, ele mesmo não cessa de mentir. 
O que é especial daqueles que têm a vida de Deus é que, quando mentem exteriormente, sentem-se mal interiormente, não porque saibam doutrinariamente que mentir é errado, mas porque se sentem desconfortáveis interiormente ao mentir. Isto é o que realmente significa ser chamado cristão. O que caracteriza um cristão é uma percepção interior desta consciência de vida da qual estamos falando. Aquele que não tem vida e consciência interior não é um cristão. As regras externas são meramente normas, não vida.
Digamos que seja completamente inadequado que alguém fale: “Eu conheço o ensinamento sobre o Corpo de Cristo; portanto, não devo me mover de maneira independente”. Esta pessoa necessita ter também uma consciência interior além deste ensinamento. Suponhamos que ela diga que não deve ser independente, porém, quando atua de modo independente, ela mesma não se dá conta desta independência. Com isso, ela prova que nunca viu o Corpo de Cristo. Isso não significa que ela nunca tenha ouvido os ensinamentos sobre o Corpo de Cristo, mas simplesmente indica que nunca viu sua realidade.
Ouvir o ensinamento sobre e ver a realidade do Corpo de Cristo pertencem a duas esferas totalmente diferentes. Ouvir o ensinamento sobre o Corpo é meramente uma compreensão exterior de um princípio, enquanto ver o Corpo de Cristo produz uma consciência interior. Isto é semelhante à situação em que o mero ouvir a doutrina da salvação somente dá à pessoa o conhecimento de como Deus salva os pecadores, com tudo é a aceitação do Senhor Jesus como Salvador o que cria dentro da pessoa uma percepção de Deus, bem como a consciência do pecado. Que grande diferença existe entre essas duas coisas!
Por conseguinte, não devemos menosprezar esse assunto da consciência da vida, no sentido de que se trata não apenas de uma sensação exterior, mas também de um sentimento interior. Uma consciência como essa é a expressão da vida. A presença ou ausência dessa consciência revela a realidade ou a falta de realidade que há no interior. Ela nos ilumina sobre a existência ou não da vida de Cristo interiormente.
A consciência da vida é algo distintivo que habilita você a saber espontaneamente sem necessidade de ser informado. É demasiado tarde se você necessita que primeiro lhe informe algo, para só então se dar conta de tal coisa. O que aconteceria se cada cristão necessitasse ser informado sobre o que é pecado e o que não deve fazer? E o que aconteceria, neste caso, se ninguém estivesse ao lado dele? O que aconteceria se você esquecesse do que lhe foi dito? Vemos que o cristão não atua de acordo com o que ouve exteriormente dos demais, mas é motivado pelo que lhe é dito interiormente. Dentro dele há uma vida – uma vida interior, uma consciência interior. Suas atitudes vêm do resplandecer interior da luz de Deus, vêm da vida no interior e não da informação exterior.
Quando nascemos de novo, recebemos uma vida muito real e, por isso, temos dentro de nós uma consciência muito real. A realidade de uma consciência assim, mostra a realidade da vida divina. Pedimos a Deus que seja misericordioso conosco afim de que sempre toquemos essa consciência da vida e vivamos nela. Também pedimos a Deus que nos conceda uma consciência rica, de modo que possamos ter uma percepção sensível em todas as coisas: que nos demos conta de Deus, do pecado, do Corpo de Cristo e de todas as realidades espirituais. Que Deus nos guie no caminho e glorifique Seu próprio nome!

(Texto extraído do livro “O Corpo de Cristo uma realidade”

Watchman Nee

Um Falso Evangelho Presente



Existem vários "evangelhos" entre os cristãos, vários "falares" que se autodenonimam como sendo de Deus. Mas à luz do Evangelho de Cristo, vemos que muitos cristãos estão sendo enganados, fascinados por um "outro evangelho".
Na carta de Paulo aos Gálatas é-nos mostrado uma situação semelhante. Os crentes da galácia, haviam sido fascinados (e esta palavra no original significa enfeitiçados), por um outro evangelho que os desviava da verdade de Cristo (cf.Gl 1:6-7). Paulo chega a chamar de MALDITO todo aquele que pregasse um outro evangelho que fosse além do que ele tinha pregado (cf. Gl 8-9).
Temos visto uma linha que está corrente entre os filhos de Deus, que prega que um cristão não deve sofrer... que a vida do crente é uma vida de vitórias...
É verdade que os cristãos não devem sofrer, mesmo em sofrimento, pois a graça do Senhor nos basta (cf. 2Co 12:7-10). A vida de um filho de Deus é a vida não de um vencedor , mas de alguém que é mais do que vencedor, por meio de Jesus Cristo (cf. Rm 8:35-39).
Mas a questão é... Esta vida vitoriosa é nas questão financeira? São vitórias nas coisas deste século?
Quais dos apóstolos morreram ricos, abastados, numa vida longa e farta após terem crido? De fato, eles eram ricos na Paz de Cristo, abastados de alegria indizível e cheia de glória (1Pe 1:6-9) que os levava a cantar mesmo em cadeias (At 16:22-26). Viveram uma vida curta na carne, em meio a privações, mas alcançaram a coroa do prêmio da vocação a que foram chamados (Fp 3:12-15; 2Tm 4:6-8).
A carta aos Hebreus nos fala que Deus disciplina todo filho a quem recebe (Hb 12:5-13), pois Ele deseja nos aperfeiçoar e nos fazer santos como Ele é, e isto se dá através dos sofrimentos. "Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos." Hb 12:8. O apóstolo Pedro nos encoraja que nossos sofrimentos são breves e momentâneos, mas através deles somos purificados como o ouro que se purifica como fogo e no final tudo isto redundará em louvor, glória e honra!(1Pe 1:6-7).
Este Evangelho é que era pregado pelos discípulos de Jesus e continua sendo pregado até hoje. Outro evangelho diferente não vem do próprio Cristo, nem de Seus discípulos, mas de homens que apascentam a si mesmos.
Existem aqueles cristãos inclusive, que fascinados pela presente era se envolvem em política, alegando o desejo de melhorar o mundo.
Irmãos... Deus condenou este mundo ao fogo (cf. 2Pe 3:10-13), e é tolice tentar reformar o que Deus já condenou. Nossa função é fazer o possível para trazer o Reino de Deus à terra (Mt 6:10) e não tentar melhorar este reino que está cada vez mais degradado, já que pertence ao inimigo de Deus (cf. Lc 4:5-6).
Abramos nossos olhos, consultemos a unção interior (1Jo 2:27), e não nos apeguemos nas coisas desta vida, ou deste século, desta era maligna. Nos revistamos das armas da luz e busquemos sim a prosperidade no Reino dos Céus, pois é lá que está o nosso tesouro (Mt 6:19-21).

Os facciosos na igreja 2



O Novo Testamento refere-se aos facciosos na igreja. Em Romanos 16:17, Paulo nos alerta a ficarmos atentos aos facciosos. Eles sustentam ensinamentos facciosos e causam divisões e motivos de tropeço. Eles falam com lisonjas, palavras sedutoras e fingem ser úteis. Se não falassem com palavras suaves ninguém os ouviria. Paulo nos incumbiu de sermos vigilantes quanto aos facciosos, pois eles gostam de ensinar diferentemente e brigam por doutrinas contrárias.

Contudo, o teste que devemos aplicar a qualquer conversa facciosa não é o padrão de bom ou mau, certo ou errado. Em vez disso, devemos perguntar: “Isso edifica ou destrói? Isso preserva a unidade ou causa divisão? Isso ajuda você a avançar ou o leva a cair?”

Antes de ouvir a conversa facciosa você estava vivo, mas depois de ouvi-la por uma hora, foi mortificado, provando assim que tal dissensão espalha morte. Não analise os facciosos de acordo com o conhecimento de certo ou errado, pois se fizer isso estará provando da arvore do conhecimento do bem e do mal. Você precisa testar todas as opiniões facciosas de acordo com morte ou vida. Após ter ouvido uma conversa facciosa, você está vivo ou morto? Se estiver verdadeiramente vivo, então ouça tanto quanto puder. Todavia, se experimenta morte, você precisa ir ao Senhor e pedir-Lhe que o limpe e o liberte daquela morte.

Nas décadas passadas vimos muitos facciosos. Precisamos perceber que em nenhuma igreja a situação está sempre correta. Porém, o resultado não é uma questão de certo ou errado; é uma questão de morte ou vida. Nunca teste uma conversa facciosa pelo padrão de certo ou errado. Meça-a sempre pela morte ou vida. Tudo o que vivifica, você pode receber. Tudo o que o mortifica, você deve rejeitar.

Paulo encarregou Timóteo de permanecer em Éfeso para fazer uma coisa – admoestar os facciosos a não ensinarem diferentemente, mas se importarem com a dispensação de Deus, o dispensar de Deus como vida (1 Timóteo 1:3-4 – “serviço de Deus” melhor traduzido é “dispensação de Deus”). Outra vez vemos que o teste é a vida. Se a conversa de um homem deposita Deus em você como vida, está ótimo. Se não lhe der vida, mas pelo contrário matá-lo, ela certamente está na linha do conhecimento.

Fonte: Estudo Vida de Gênesis – Vol 1 – páginas 253 e 254. W.Lee

PROJETO SEMEAR

http://www.projetosemear.com.br/new/

Fonte Viva - Rádio Web

http://www.igrejaemcampinagrande.com.br/rdweb.htm

Igreja em Campina Grande

http://www.igrejaemcampinagrande.com.br/acabassehoje.htm

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

NATUREZA

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=LMhBuSBemRk#!

É Você Que Não Sabe Explicar

Alguns cooperadores e presbíteros muitas vezes poderiam me dizer: “Eu não ouso falar sobre essas verdades elevadas porque os santos a quem sirvo não podem entendê-las em sua presente situação espiritual”. Minha resposta é: “Não é que eles não podem entender, mas é você que não pode explicar-lhes claramente”. Somente depois de termos conhecido, experimentado e ganhado Cristo é que podemos falar aos outros desse Cristo que ganhamos, segundo a nova linguagem na restauração do Senhor. Precisamos aprender a usar a nova linguagem a fim de falar a nova cultura na esfera divina e mística. Então, as pessoas nos ouvirão com grande prazer e entenderão definitivamente as coisas que falamos. Apenas dessa maneira estamos qualificados para ser cooperadores e presbíteros. Caso contrário, estaremos desatualizados no mover do Senhor nesta era. (Presbíteros e Cooperadores – Quem São Eles?, p. 19)

Moisés

‎'Moisés gastou:
40 anos pensando que era alguém; 40 anos
aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus
pode fazer com um NINGUÉM.'

ESQUECER O PASSADO PARA SER PROSPÉRO

 Após José ter passado por muitas dificuldades, o Senhor o estabeleceu como segunda autoridade, apenas depois de Faraó, sobre todo o Egito. Gênesis 41:51 diz: "José ao primogênito chamou de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda a casa de meu pai." Manassés quer dizer "fazer esquecer". José teve muitos problemas com os seus irmãos, mas Deus o fez esquecer de todos seus problemas e toda casa de seu pai. Precisamos orar: "Senhor, faça-me esquecer de todas coisas que ficaram para trás. Eu quero prosseguir contigo em uma maneira fresca, ganhá-Lo de uma maneira nova, ouvir Seu falar novo, andar em novidade de vida e servir em novidade do espírito. Senhor, eu Te quero agora. Eu quero o Cristo "de agora." Versículo 52 diz: "Ao segundo, chamou-lhe Efraim, pois disse: Deus me fez próspero na terra da minha aflição." Efraim significa "frutífero" ou "duplamente frutífero". A maneira que podemos nos tornar frutífero na terra da nossa aflição é esquecendo as coisas que para trás ficaram e prestando atenção ao falar presente, vivo e atualizado do Espírito nas igrejas." ( Estudo-Cristalização de Salmos (1), Mensagem 7 - p. 190 )
 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

IRMÃO LEE FALA DO BRASIL

Andrew Murray

(Um Homem que habitou em Cristo)
Andrew Murray nasceu na África do Sul, em 9 de maio de 1828, e morreu em 1917. Seu pai era pastor vinculado à Igreja Presbiteriana da Escócia, que, por sua vez, mantinha estreita relação com a Igreja Reformada da Holanda, o que foi importante para impressionar Murray com o fervoroso espírito cristão holandês. Andrew experimentou o novo nascimento aos 16 anos, na Holanda. Após isso, dedicou muito tempo, muitas madrugadas, a orar por um avivamento em seu país e a ler sobre experiências desse tipo ocorridas em outros países.
Foi para a Inglaterra com 10 anos e quando retornou para a África do Sul como pastor e evangelista, levou consigo um reavivamento que abalou o país. Seu ministério enfatizava especialmente a necessidade de os cristãos habitarem em Cristo. Isso foi despertado especialmente quando, ao voltar para a África, deparou-se com a grande extensão geográfica em que deveria ministrar. Aí começou a sentir necessidade de uma vida cristã mais profunda. Murray aprendeu suas mais preciosas lições espirituais por meio da Escola do Sofrimento, principalmente após uma séria enfermidade. Sua filha testificou que, após essa doença, seu pai manifestava “constante ternura, serena benevolência e pensamento altruísta”. Essa foi uma expressão de sua fé simples em Cristo e a Ele rendida.
Seu ministério, pela influência recebida do pai, foi caracterizado por profunda e ardente espiritualidade e por ação social. Em 1877, viajou pela primeira vez aos Estados Unidos e participou de muitas conferências de santidade nos EUA e na Europa. Sua teologia era conservadora, e se opunha francamente ao liberalismo. Em seus livros, enfatizou a consagração integral e absoluta a Deus, a oração e a santidade.
Durante os últimos 28 anos de sua vida, foi considerado o pai do Movimento Keswick da África do Sul. Muito dos aspectos místicos de sua obra deve-se à influência de William Law. Murray, assim como Law, Madame Guyon, Jessie Penn-Lewis e T. Austin-Sparks, experimentou o Senhor de forma muito profunda e se tornou um dos mais proeminentes no movimento da vida interior.
Foi acometido de uma infecção na garganta em 1879, a qual o deixou sem voz por quase dois anos. Foi curado dela na casa de uma família cristã em Londres. Como resultado dessa experiência, veio a crer que os dons miraculosos do Espírito Santo não se limitavam à igreja primitiva. Para ele, uma das características da vida vitoriosa era uma profunda e silenciosa percepção de Deus e uma intensa devoção a ele.
Por crer no que Deus pode fazer por meio da obra de literatura, Murray escreveu mais de 250 livros e inúmeros artigos. Sua obra tocou e toca a Igreja no mundo inteiro por meio de escritos profundos, incluindo The Spirit of Christ (O Espírito de Cristo), The Holiest of All (O Mais Santo de Todos), With Christ in the School of Prayer (Com Cristo na Escola de Oração), Abide in Christ (Habite em Cristo), Raising Your Children for Christ (Criando Seus Filhos para Cristo) e Humildade, os quais são considerados clássicos da literatura cristã. Entre tantos que foram ajudados por ele, podemos mencionar Watchman Nee, cujas obras O Homem Espiritual e O Poder Latente da Alma trazem marcas do pensamento de Murray.
(Extraído do livro Humildade – A Beleza da Santidade.) (blog fabio )

Witness Lee


 

Witness Lee (1905-1997) um escravo de Cristo Jesus, trabalhou com devoção durante toda a sua vida e derramou o seu ser pelos interesses do Senhor. Nasceu em 1905 no norte da China e foi criado numa família cristã. Aos dezenove anos foi completamente capturado por Cristo e se consagrou de imediato para pregar o evangelho para o resto da sua vida.

No início do seu serviço, Witness Lee conheceu Watchman Nee, pregador de renome, professor e escritor, com quem e sob a direção de quem trabalhou. Em 1934, Watchman Nee confiou a Witness Lee a responsabilidade do seu serviço de publicação, a “Livraria Evangélica de Xangai.”
Em 1949, Witness Lee foi enviado por Watchman Nee e pelos outros colaboradores para a Ilha Formosa, de modo a garantir que tudo o que o Senhor lhes tinha entregue não se perdesse. Watchman Nee instruiu Witness Lee a continuar o trabalho de publicação no estrangeiro com a “Livraria Evangélica da Formosa,” que foi publicamente reconhecida como a editora das obras de Watchman Nee fora da China. A obra de Witness Lee na Ilha Formosa manifestou a abundante bênção do Senhor. De uns meros 350 crentes, que tinham acabado de fugir do continente, as igrejas na Ilha Formosa cresceram e atingiram os 20,000 [santos] em cinco anos.
Em 1962, Witness Lee sentiu que o Senhor lhe deu o encargo para vir para os Estados Unidos e se estabeleceu na Califórnia. Durante os 35 anos de serviço nos USA, ministrou em reuniões semanais e em conferências aos fins-de-semana, proferindo vários milhares de mensagens. Desde então muitas das suas mensagens foram publicadas sob a forma de mais de 400 títulos, tendo sido grande parte deles traduzidos em mais de 14 línguas. A sua última conferência pública foi dada em Fevereiro de 1997 aos 91 anos.
O ministério de Witness Lee enfatiza a experiência de Cristo, como vida, e a unidade prática dos crentes, como o Corpo de Cristo. Ao sublinhar a importância de tratar estes dois assuntos, ele levou as igrejas que estavam sob o seu cuidado a crescer na vida e na função cristãs. Witness Lee tinha a firme convicção que o objetivo de Deus não é estrito sectarismo, mas o Corpo de Cristo. Com o decorrer do tempo, os crentes começaram a se reunir simplesmente como a igreja na sua localidade em resposta a esta convicção. Estas igrejas locais foram rapidamente estabelecidas por todo o hemisfério ocidental e, nos últimos anos, muitas igrejas novas foram levantadas na Rússia e em muitos países da Europa oriental . ( BLOG  FABIO )

SEDE E JUSTIÇA

"Ele descerá como chuva sobre a erva cortada, como aguaceiros que regam a terra." (lit.) - Salmos 72:6
"Respondeu-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der, de modo algum terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que Eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna." - João 4:13-14
"As pessoas fazem coisas mundanas e, até mesmo, coisas pecaminosas porque estão sedentas. Embora as coisas malignas precisam ser julgadas, as pessoas em si mesmas precisam de água.
O Senhor sabia que a mulher samaritana teve cinco maridos e que estava vivendo com um homem que não era seu marido. No entanto, Ele não a feriu com a vara da justiça, dizendo: "Eu sei que tipo de pessoa você é. Você já se casou cinco vezes e está vivendo com um homem que não é seu marido. Que tipo de caráter é esse? Seu destino é o lago de fogo; você está debaixo do julgamento da ira de Deus. Você precisa clamar por misericórdia." Alguns religiosos gostam de pregar dessa maneira, mas o Senhor atentou para a sede da mulher sem comprometer a justiça. Todos nós falhamos diante do Senhor, pelo menos uma vez, ao ponto de termos medo de vir a Ele; mas, por fim, quando viemos a Ele, Ele nos regou, vindo como uma chuva suave sobre nós. Quão maravilhoso é isso!
Estudo-Cristalização de Salmos, Parte I, Mensagem 12, p. 342

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PERDÃO E LIBERTAÇÃO

"Alegro-me em receber o perdão daquilo que fiz, mas necessito também de libertação daquilo que sou." Watchman Nee

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

RESTAURAR

Muitas coisas têm-se perdido, inclusive a experiência e o desfrute de Cristo em Seu aspecto todo-inclusivo, a verdadeira compreensão da vida eterna, o conhecimento da economia de Deus, a base local da igreja, a realidade do Corpo de Cristo, a genuína unidade, cuja unidade é a unidade do Corpo, o funcionamento orgânico do Corpo, a compreensão adequada do que é de fato o evangelho e o objetivo final e máximo da economia de Deus: a Nova Jerusalém. Tal perda, combinada com o dano e a degradação, requer restauração. Somos gratos ao Senhor por estarmos na Sua restauração. Essa é a restauração do Senhor, não privilégio de algum irmão, cooperador, ministro ou até mesmo ministro desta era. A restauração do Senhor e Sua restauração é única.

domingo, 13 de novembro de 2011

LINKS

O homem mais compassivo

O homem mais compassivo

O Senhor Jesus Cristo viveu 33 anos e meio na terra, dos quais somente os últimos 3 anos e meio foram consagrados para Seu ministério terreno. A Bíblia relata como Ele nasceu milagrosamente de uma virgem... Todavia, de Seu nascimento até completar 30 anos de idade, a Palavra de Deus não revela detalhes de Sua infância, adolescência e juventude, salvo uma breve passagem no Evangelho de Lucas, em que se relata certo episódio quando Jesus tinha 12 anos de idade e foi para Jerusalém na Festa da Páscoa, ocasião em que os doutos judeus se impressionaram com Sua inteligência (Lucas 2:41-52). Nesse evangelho vemos somente duas passagens singelas narrando Seu crescimento: “Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. (...) E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2:40, 52).
      Certo é que o Senhor é o próprio Deus encarnado (João 1:1, 14). Pelo fato de sermos pecadores, teríamos de morrer, uma vez que, segundo a própria justiça de Deus, “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Em outras palavras, Cristo morreu em nosso lugar para cumprir a justiça de Deus, livrando-nos da escravidão da lei do pecado e da morte! Aleluia!
      Mas, se o objetivo de Deus era que Jesus morresse em nosso lugar, por que razão foi necessário que Ele vivesse até os 30 anos de idade como uma pessoa normal, passando por diversas etapas da vida? (Jesus tinha uma família, pais, irmãos, uma profissão de carpinteiro, vide Marcos 6:3.) Não seria mais fácil se Ele já tivesse descido do céu adulto? Por que Ele teve de passar pelo útero de uma virgem? Por que teve de ser cuidado e nutrido e crescer gradualmente? Por que Ele teve de passar por 33 anos e meio de sofrimento na terra? Por que Ele não foi crucificado três dias após ter nascido para cumprir Sua obra de redenção?
      O motivo de Ele estar disposto a submeter-se a todos os tipos de limitação era porque queria compadecer-se de nós. Ele aprendeu os princípios do viver humano; foi injustiçado, perseguido, desprezado, maltratado e abandonado pelas pessoas. Por fim, sofreu a pior morte: a de cruz. Ele suportou todos esses sofrimentos para poder experimentar o gosto amargo da vida humana e compadecer-se das fraquezas do homem. Seus 33 anos e meio não foram somente para cumprir Sua missão e obra, mas também para compadecer-se conosco.
      Se houver um coração partido ou ferido aqui hoje, o Senhor está sentindo o que você sente agora mesmo. Ele conhece suas aflições e as mais profundas angústias. Ele não apenas tem a graça para salvá-lo, mas tem um coração que se compadece de você e sente o que você sente (Mateus 9:36, 14:14, 15:32; Marcos 1:41, 6:34, 8:2; Lucas 7:13). Portanto, abra seu coração a Jesus, invocando-O profundamente e faça a seguinte oração: “Senhor Jesus! Hoje descobri que Tu és o homem mais compassivo de todos! Hoje sei que Tu podes me entender, sabes o que sinto, conheces meus problemas e minhas angústias. Sei que Tu podes carregar meu fardo. A partir de hoje quero que Tu sejas meu melhor amigo. Ó Senhor Jesus! Amém!”.

A visão da Igreja

A visão da Igreja

 Se nós quisermos ser cristãos adequados, todos nós precisamos um dia ter a visão da igreja. A visão da igreja é mais negligenciada pelos cristãos do que Cristo. Em doutrina as pessoas falam sobre Cristo, mas até na doutrina eles não falam muito sobre a igreja. Mas o Novo Testamento revela que sem a igreja, Cristo é isolado e até mesmo paralisado. Sem a igreja, Ele não faz nada. Leia o Novo Testamento de novo a partir desse ponto de vista, e você verá a absoluta necessidade e o tremendo significado da igreja para Cristo.

O DESEJO DO CORAÇÃO DE DEUS

Nós devemos ver que a igreja é o desejo do coração de Deus – o Novo Testamento revela-a como tal. O desejo de Deus nessa era e em todo o universo é ter a igreja. Seu propósito na criação era produzir a igreja. Seu propósito na redenção era para a igreja. De fato, tudo o que Deus faz é para a igreja. Todo o trabalho do evangelho pregado, todo trabalho de edificação dos santos, toda Palavra ensinada – todos esses vários ministérios – são para a igreja. O evangelho pregado não deve ser para o evangelho pregado, mas para a igreja. O ensino bíblico não deve ser para o ensino bíblico, mas para a igreja. A edificação dos santos não deve ser meramente para edificação, mas para a igreja. Na intenção de Deus, todos os trabalhos e ministérios devem servir à igreja. Nós não fomos salvos para nossa própria salvação. Nós fomos salvos para a edificação da igreja. A igreja é o desejo do coração de Deus.

INVOCAR O NOME DO SENHOR

INVOCAR O NOME DO SENHOR
Oh, Senhor Jesus!Há muitas práticas de uma vida cristã normal. A primeira prática importante é invocar o nome do Senhor (At 2:21,32,36). O Senhor passou por um processo para se tomar o Espirito que dá vida. Agora Ele é semelhante ao ar que respiramos (1Co 15:45). Invocá-lo é a maneira mais fácil de respirá-Lo como Espírito, ou seja, de receber em nosso interior todas as Suas riquezas divinas (Jo 20:22).
A Prática Normal na Bíblia
Invocar o nome do Senhor não é prática nova. Começou com Enos a terceira geração da humanidade (Gn 4:26). Enos significa “fraco, frágil, mortal". Quando percebe que é frágil e fraco, o homem invoca o Senhor para tomar a Deus como sua força. Invocar continuou através do Velho Testamento (Gn 12:8; 13:4, 21:33). Pessoas como Abraão, Moisés, Davi e outros sempre invocaram o nome do Senhor para desfrutar a salvação de Deus (Sl 17:6). Finalmente Joel profetizou que muitos outros invocariam o Senhor para receber o derramamento do Espirito (Jl 2:28-32).
No princípio da era neotestamentária, no dia de Pentecostes, Pedro pediu a todas as pessoas arrependidas que invocassem o Senhor para receber a salvação de Deus (At 2:21). Depois, o invocar foi praticado em toda parte pelos crentes, tornando-se sinal de ser cristão (1Co 1:2).
No começo, Paulo perseguia os que invocavam o Senhor (At 9:14-21), inclusive Estevão (At 7:58-60). No seu batismo, foi levado a invocar. Isso tornou-se o seu arrependimento por ter perseguido os crentes que invocavam. Paulo deve ter continuado a prática de invocar, pois disse que ninguém pode invocar o Senhor exceto no Espírito Santo. Também disse aos crentes em Roma que o Senhor é rico para com todos os que O invocam e que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10:12,13). No fim da vida, ele ordenou ao seu jovem cooperador, Timóteo, que fugisse das paixões da mocidade e seguisse a justiça, a fé, o amor e a paz com os que de coração puro invocam o Senhor. É evidente que invocar era muito importante para os cristãos naquela época. Paulo começou sua vida cristã invocando, continuou a ensinar isso e terminou com uma ordem firme de invocar (Hb 13:15).
A Prática Constante
Invocar é a maneira alegre de beber da fonte da salvação de Deus. (Sl 116:1-2). Temos de invocá-Lo a cada momento. Na Bíblia invocar quer dizer "chamar". Freqüentemente precisamos invocar em voz alta para romper a barreira e entrar no espírito. Por vezes, temos de invocar baixo por causa dos outros. Precisamos invocá-Lo o tempo todo (Is 12:1-6). Temos de praticá-lo até que se torne um hábito, assim como respirar.

AO ENCONTRE-SE COM O SENHOR PELA MANHÃ

ENCONTRE-SE COM O SENHOR DE MANHÃ CEDO
Assim que se levantar, antes de qualquer outra coisa, faça uma respiração da vida, invocando profundamente o nome do Senhor Jesus: "Ó Senhor Jesus!". Ao fazê-lo jogue fora todos os temores, medos, tristezas e pecados, e receba o Senhor Jesus como vida, alegria, paz e encorajamento. Invoque: "Ó Senhor Jesus!" várias vezes, durante todo o dia.
Leia a Bíblia, gaste tempo em cada palavra, cada versículo deve ser repetido, enfatizado e proclamado sem pressa, como se a estivesse mastigando. Não se preocupe em entender o versículo, mas em "comê-lo", em tomá-lo pela fé como alimento espiritual.
Sublinhe os versículos e palavras que mais o impressionam. Procure resumir a leitura do dia em poucas palavras, se possível, em uma só. Essa palavra ou palavras funcionará como uma chave que lhe abrirá o significado espiritual do texto. "Rumine-a" durante o dia, repetindo-a e proclamando-a para si mesmo. Desse modo, o texto que você leu pela manhã servirá de alimento espiritual todo o dia.
Compartilhe aquilo que você ganhou com as pessoas com as quais se relaciona em casa, na escola, no trabalho etc. Elas precisam da vida que você recebeu por meio da Palavra.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

HÁ ESPERANÇA PARA A ARVORE

JÓ 14: 7-9



Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheio das águas brotará, e dará ramos como planta nova

sábado, 5 de novembro de 2011

#A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA #

1 A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem Um

Conhecer a Era e Edificar a Próxima Geração como Sementes do Evangelho

Leitura Bíblica: Rm 13:11-12; Ap 22:20; Mt 24:14, 37-39; Rm 1:14-16; 10:10; Mt 10:32-33; Ef 4:12-16

I. Todos nós precisamos conhecer a era em que estamos, qual a presente revelação de Deus, onde devemos estar, o que devemos fazer, e em que fluir devemos entrar; o tempo é abreviado, e o dia da segunda vinda do Senhor está se aproximando – Rm 13:11-12; Ap 22:12, 20; cf. Mt 24:37-39; 2Tm 3:1-3.

II. Se o Senhor adiar Sua volta por cinco, dez, quinze, ou vinte anos e Ele quiser cumprir algo, o encargo deverá ser confiado aos jovens – Mt 24:14; 28:19-20.

A. O futuro do mover do Senhor e a expansão da restauração é totalmente dependente da próxima geração; o Senhor precisa de filhos e jovens para o futuro de Sua restauração – 1 Tm 4:12.

B. "Seus olhos devem estar abertos. Não fique tão ocupado exteriormente. Vocês devem trabalhar nos jovens, os estudantes de ensino médio e universitários. Vocês devem trabalhar também nas crianças até que a cada semana haja ao menos cem mil crianças sendo ensinadas por nós. Aqueles que têm seis ou sete anos agora serão universitários em dez anos. Se vocês decidirem fazer isso, vocês definitivamente terão sucesso." (
The Ultimate Significance of the Golden Lampstand, p. 55)

C. Nenhuma família desprezará seus filhos; como prioridade uma família deve cuidar de seus filhos, supri-los, e ensiná-los; assim, devemos servir os muitos filhos na família de Deus – 2Tm 3:15; 1:5.

D. Todas as igrejas devem ter um serviço de crianças; se servirmos essas crianças, elas todas serão jovens irmãos e irmãs após seis ou sete anos.

E. Nossa obra para o Senhor deve ter uma visão de longo prazo; o benefício disso será muito grande; assim, estou instando os presbíteros e cooperadores a proverem o serviço de crianças, para levar todas as irmãs a participar, e para selecionarem e treinarem algumas irmãs jovens para serem professoras.

F. O Senhor preparou este ambiente para nós; seremos tolos se não segurarmos esta oportunidade; devemos aproveitar tal oportunidade para ganhar mais crianças de modo que possamos produzir pessoas úteis para a obra do Senhor:

1. A despeito de quanto esforço usamos para pregar o evangelho, podemos não ser capazes de levar muitas pessoas à salvação em um ano; se cultivarmos nossos filhos, eles se tornarão irmãos e irmãs jovens em seis ou sete anos.

2. Se decidirmos laborar fielmente nessa questão, quando as crianças que têm cinco ou seis anos tiverem onze ou doze anos, elas serão salvas e batizadas; esse é um meio muito mais efetivo de obter o crescimento do que pregar o evangelho; mais ainda, os que são ganhos dessa maneira terão bom fundamento – 1Tm 6:19.
2

III. No passado nossa obra se centrava nas pessoas da comunidade; não dávamos atenção suficiente ao serviço para os jovens; hoje as pessoas envolvidas com educação e negócios colocam toda sua energia nos jovens; elas focam a segunda geração; as igrejas devem fazer o mesmo – Mt 13:3:

A. Suponha que a igreja reúna todas as crianças em reuniões de crianças e gaste seis anos para lhes dar educação espiritual; após seis anos elas serão todas jovens santos:

1. Sem sair para pregar o evangelho, em seis anos podemos ter muitos santos jovens; isso é mais efetivo que pregar o evangelho.

2. Após serem batizadas, essas crianças estarão no ensino fundamental e se tornarão sementes do evangelho em suas escolas; podemos pregar o evangelho por meio delas e salvar estudantes nas escolas de ensino fundamental.

3. Após receberem nosso cuidado, esses santos serão sementes de evangelho ao entrarem no ensino médio; ao pregarem o evangelho eu suas escolas, estudantes serão salvos e nutridos.

4. Ao se graduarem no ensino médio e entrarem na faculdade, eles novamente serão sementes de evangelho; dessa maneira multiplicaremos infinitamente; que obra preciosa será!

B. Há muitos jovens e crianças nas igrejas; nossos irmãos e irmãs estão em muitas escolas e universidades:

IV. Devemos ajudar os novos crentes e os jovens a estarem no evangelho imediatamente após sua salvação – Rm 10:10; cf. At 9:20:

A. Assim que alguém crê no Senhor, ele deve confessar o Senhor diante dos homens; se ele não pode falar quando é jovem, provavelmente não conseguirá falar quando crescer.

B. A Bíblia enfatiza fortemente a necessidade de confessar com a boca além de crer no coração – Rm 10:10:

C. Se não confessamos com nossa boca, se somos cristãos secretamente, provaremos muito mais dificuldade do que aqueles que são cristãos abertamente; nossa tentação será muitas vezes maior do que a tentação dos que confessam o Senhor abertamente – Mt 10:32-33; Jo 9:22; 12:42-43.

V. Precisamos aperfeiçoar e treinar os jovens; quando os jovens crescem, nós não apenas os ajudamos a crescer, mas também os aperfeiçoamos e treinamos – Ef 4:12-16:

A. Precisamos seguir a direção do Senhor; devemos suplicar que o Senhor não apenas prepare um lugar grande para um treinamento, mas também nos guie em como cumprir tal treinamento.

B. Após esses dois treinamentos podemos mobilizar os estudantes para o mover do evangelho; os estudantes se encarregam dos convites, recepção, festas do amor e podem até ser responsáveis pelos testemunhos; por sua vez, nós os ajudaremos ministrando uma mensagem de evangelho forte.

A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ

AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem Dois

Santificar a Nós Mesmos Por Causa dos Filhos

Leitura Bíblica: Jo 17:19; Ef 5:26-27; Nm 6:3-4; 1Pe 1:2; 1Ts 5:23; Rm 13:14; Jz 13:12-14

I. Apesar do Filho ser totalmente santo em Si mesmo, Ele ainda Se santificava em Sua maneira de viver enquanto estava na terra para estabelecer um exemplo de santificação para Seus discípulos – Jo 17:19; Ef 5:26:

A. Havia muitas coisas que Ele poderia ter feito que não eram contrárias a Sua própria santidade; não obstante, Ele evitou fazê-las por causa da fraqueza dos discípulos – Jo 17:19.

B. Em muitas questões a fraqueza dos discípulos direcionou o Senhor e restringiu Sua liberdade; O Senhor podia fazer muitas coisas, mas Ele não as fez porque não quis que os discípulos entendessem mal ou tropeçassem.

C. A fim de sermos santos, precisamos primeiro ser separados para Deus posicionalmente – 2Co 6:14-18:

1. Com respeito a nossa família, vizinhos, colegas, e amigos, precisamos ser separados; muitos cristãos, entretanto, são salvos mas não separados.

2. Uma vez que uma pessoa é salva, ela também deve ser separada; esta é a razão pela qual um crente é chamado santo; ser santo é ser separado para Deus.

II. Os que têm filhos devem santificar a si mesmos por causa de seus filhos; isso significa que devemos evitar fazer muitas coisas que poderíamos, por causa dos nossos filhos – Jo 17:17; Nm 6:1-12:

A. Não posso lhes dizer quantos cristãos fortes serão levantados em nossa segunda geração se todos os pais desta geração forem bons pais; o futuro da igreja depende dos pais.

B. Um nazireu era para se abster de vinho e qualquer coisa relacionada a sua origem, tipificando que nós devemos nos abster de todas as coisas do desfrute e prazer terrenos, que levam à conduta e intenção sensual – Nm 6:3; cf. Jz 13:2-20; Sl 104:15; Ec 10:19; 2Tm 2:22; 3:1-5.

C. Nós precisamos ver que Deus confiou os filhos a nós; então devemos estabelecer um padrão para nós mesmos em moralidade, em conduta, e em todos os julgamentos morais com respeito ao certo e errado; devemos estabelecer um alto padrão para o que é ideal, e também devemos estabelecer um padrão para nós mesmos nas questões espirituais:

1. Uma criança pode lembrar ou esquecer o que dizemos, mas o que ela vê certamente permanecerá nela para sempre; ela desenvolve seu senso de julgamento a partir de vocês, e ela também desenvolve seu sistema de valores a partir de vocês.

2. Todo pai deve lembrar que suas ações serão repetidas em seus filhos; suas ações não cessarão com você; toda a vida de um filho cristão depende do comportamento de seus pais – cf. 2Tm 1:5; 3:15.

3. Você deve santificar suas palavras; quando seus filhos falam, eles também devem santificar suas palavras e serem cautelosos com elas; ao dizer algo errado, você deve fazer uma pausa para admitir seu erro; dessa

maneira você treinará seus filhos a santificarem suas palavras – 1Tm 4:12.

D. Devemos perceber que os pais devem exercitar o autocontrole, sacrificando sua própria liberdade; Deus entregou um corpo humano, com uma alma, em nossas mãos; se não exercitarmos o autocontrole e desistirmos de nossa liberdade, teremos um tempo difícil respondendo ao Senhor no futuro.

E. Devemos ver que para levarmos os filhos ao Senhor de uma maneira genuína, precisamos ser uma pessoa que anda com Deus; não devemos enviar nossos filhos a Deus apenas apontando nossos dedos ao céu; precisamos andar adiante deles:

1. Após Enoque ter gerado Metusalém, a Bíblia diz que ele andou com Deus; quando o encargo da família estava sobre ele, ele sentiu que sua responsabilidade era muito grande e que ele não podia fazê-lo por si mesmo; assim ele começou a andar com Deus – Gn 5:21-22.

2. Quando Sansão estava no ventre de sua mãe, ele foi santificado para ser um nazireu; Sansão foi um nazireu desde a barriga de sua mãe até o fim de sua vida – Jz 13.

3. Ana orou desesperadamente não por si principalmente, mas para Deus; ela prometeu a Deus que se Ele lhe desse um filho, ela o daria de volta a Ele por meio do voto de nazireu – 1Sm 1.

4. As filhas de Ló se corromperam por viverem na cidade pervertida; nós vivemos numa era maligna e precisamos de proteção; nossa família e nossos filhos devem ser protegidos – Gn 19.

F. Nós devemos guardar, preservar, guardar seguro, nosso vaso limpo em santificação diante de Deus; ele deve ser santo, separado, e saturado com Deus e também mantido em honra diante do homem – 1Ts 4:4.

III. De acordo tanto com o Antigo Testamento quanto com o Novo Testamento, a primeira coisa que devemos eliminar por causa da habitação de Deus são nossos ídolos:

A. Jacó também encarregou todos de purificarem a si mesmos; não devemos apenas jogar fora os ídolos estranhos, mas também purificar todo o nosso ser; todo o nosso ser, maneira de vida e expressão devem ser mudados – Gn 35:2; 2Co 7:1.

B. Em adição a jogar os ídolos estranhos e purificar a si mesmos, eles trocaram suas vestes; segundo a Bíblia, trocar as vestes significa mudar nossa maneira de vida – Gn 35:2.

C. O material utilizado para fazer o bezerro de ouro em Êxodo 32 foi o ouro dos brincos pertencentes aos filhos de Israel; esse registro torna claro que o embelezamento próprio leva à idolatria – Êx 32:1-3.

A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ

AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem Três

A Pessoa, Viver e Responsabilidade dos Pais

Leitura Bíblica: 1Ts 1:5; 2Co 6:1, ; Jo 1:12-13; 2Co 5:17; 1Jo 3:2; Fp 1:19-21a; 3:10; Dt 6:7; Sl 78:5-7; Jl 1:3; At 2:38-39; Ef 6:4; 2Tm 1:5; 3:15; Gl 6:7-8

I. Deus dá mais atenção ao que somos do que ao que fazemos ou podemos fazer; Ele Se importa com o tipo de pessoa que somos e com o tipo de vida que vivemos – 1Ts 1:5:

A. Na igreja a coisa mais importante é a pessoa; a pessoa é o caminho e a pessoa é a obra do Senhor; o que você faz é o que você é – Jo 5:19; 6:57; Fp 1:19-26; At 20:18-35; Mt 7:17-18; 12:33-37.

B. O cabeça da casa administra a família por sua pessoa; é a pessoa que administra a família, não é um método que o faz – 2Co 6:1, (nota 1):

1. Todos nós sabemos que para fazer qualquer coisa, primeiro há a necessidade de uma pessoa para fazê-lo; a seguir vem o método; não há necessidade de um bom método de administração; antes, há necessidade de uma boa pessoa para administrar.

2. Tão logo nos envolvemos com métodos, caímos em pretensão; genuinidade denota uma consistência por dentro e por fora.

II. Precisamos ver que somos homens-Deus, nascidos de Deus e pertencentes à espécie de Deus; este é o início do viver do homem-Deus – Jo 1:12-13; 1Jo 3:2:

A. Somos regenerados de Deus Espírito para ser espíritos – deuses (Jo 3:6b) pertencendo à espécie de Deus para ver e entrar no reino de Deus – Jo 1:12-13; 3:3, 5-6; 1 Jo 3:9:

1. Ver quem nós somos e perceber quem nós somos nos revoluciona – 2 Co 5:17.

2. Se percebermos que, como filhos de Deus, nós somos Deus em vida e natureza, seremos radicalmente mudados; a atmosfera e tudo relacionado a nós também será mudado – Jo 1:12-13; 1Jo 3:2.

3. Se todos os cristãos de hoje percebessem que são Deus em vida e natureza, todo o mundo seria diferente.

4. Ao pensarmos em nós mesmos como homens-Deus, esse pensar, essa percepção, nos revoluciona em nossa experiência diária.

B. Nós precisamos ter um viver de homem-Deus em nosso casamento; se um irmão casado viver a vida de um homem-Deus em sua vida de casado, ele será um verdadeiro homem-Deus ao amar sua esposa; da mesma maneira, se uma irmã casada viver a vida de um homem-Deus eu sua vida de casada, ela será uma boa esposa. – Fp 1:19-21a; 3:10:

1. "Nós vivemos Cristo em casa com nosso marido ou esposa e com nossos filhos? Nós precisamos de um verdadeiro reavivamento para sermos homens-Deus que vivem uma vida de sempre negar a nós mesmos e ser crucificados para viver Cristo para a expressão de Deus." (
Life-study of 1 and 2 Chronicles, p. 77).

2. "Precisamos ser cuidadosos em cada detalhe. Por exemplo, ao falar com nossa esposa, temos que falar segundo o espírito. Precisamos andar em todas as coisas segundo o espírito (Rm 8:4). Precisamos estar acautelados e precisamos estar alertas para que o que quer que digamos, o que quer que façamos, o que quer que expressemos, nossa atitude, nosso espírito, e



nossa intenção deve ser purificada pelo Espírito que dá vida, composto, todo-inclusivo." (p. 49).

III. À parte do livro de Provérbios, o Antigo Testamento não parece nos dar muito ensinamento a respeito da paternidade, mas há alguns bons exemplos – Êx 12:3-7; Dt 6:7-9, 20-21; 11:18-21; Sl 78:5-7; Jl 1:3:

A. Adão e Eva foram salvos, e eles transmitiram a palavra de salvação à geração seguinte; nós também devemos compartilhar essas coisas com nossos filhos, contando-lhes a triste história da queda do homem e proclamando a eles as boas novas da salvação de Deus.

B. "Por fé Abel ofereceu a Deus um mais excelente sacrifício"; uma vez que Abel tinha tal fé, exercitou essa fé, e ofereceu um sacrifício a Deus em consonância com essa fé, ele deve ter ouvido de seus pais a pregação das boas novas – Hb 11:4.

C. Noé herdou os caminhos de Deus de seus antepassados: Noé herdou o caminho da salvação de Deus de Adão, o caminho da oferta de Abel, o caminho de invocar o nome do Senhor de Enos, e também o caminho de andar com Deus de Enoque.

D. Para preparar Moisés, Deus preparou pais divinos que o infundiram com os pensamentos divinos após seu nascimento; através da infusão de seus pais, Moisés teve o pensamento e conceito divinos que precisava para resgatar os filhos de Israel – Êx 2:7-9; Hb 11:24-25.

E. Com exceção de Josué e Calebe, os que estavam qualificados e prontos para tomar posse da boa terra eram os mais jovens, a segunda geração – Dt 1:35-36; 11:2-7; Nm 14:29-31:

1. A Segunda geração não passou por tudo quanto a primeira geração passou, mas eles receberam e benefício do que a primeira geração experimentou.

2. O que os mais velhos experimentaram foi muito efetivo para edificar os jovens; portanto, Deus pôde preparar dentre a segunda geração mais de seiscentos mil homens com uma rica herança e um forte antecedente que estavam qualificados para formar um exército para lutar pelo reino de Deus.

3. O princípio é o mesmo conosco na restauração do Senhor hoje; o que os mais velhos experimentaram está sendo transmitido para os mais novos e será muito efetivo para edificá-los e prepará-los para lutar com Deus e por Deus.

IV. O Novo Testamento dá muita atenção aos ensinamentos dos pais e não dá muita atenção aos ensinamentos sobre ser filhos; tanto Efésios 6 quanto Colossenses 3 dão mais ênfase aos pais do que aos filhos – At 2:38-39; Ef 6:4; Cl 3:21; 2Tm 1:5; 3:15:

A. Se tentarmos resumir as palavras da Bíblia com respeito à paternidade, a coisa principal que os pais devem fazer é alimentar seus filhos no ensinamento e admoestações do Senhor e não provocá-los à ira ou desencorajá-los; isso significa que os pais devem exercitar o autocontrole e não serem frouxos de modo algum – Ef 6:4; 1Ts 2:7.

B. A fé de Timóteo habitou, primeiro, em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice, e foi transmitida a ele – 2Tm 1:5; 3:15; Ef 6:4.

C. A oração poética de Maria é composta de muitas citações do Antigo Testamento mostrando que o Senhor Jesus cresceu numa família que era cheia do conhecimento e amor pela Palavra santa de Deus.



V. Nós devemos perceber que a vida cristã é uma vida de semeadura; tudo o que fazemos é algum tipo de semear, ou na carne ou no Espírito; onde quer que estejamos ou o que quer que façamos, estamos semeando sementes – Gl 6:7-8:

A. Tudo o que dizemos a nossos filhos e fazemos com eles é uma semente semeada neles.

B. Na vida da igreja estamos constantemente semeando pequenas sementes; ser cuidadosos em nosso semear é ser vigilantes com respeito ao nosso viver.

A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ

AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem Quatro

Cooperar com Deus para Seu Mover como Pais Encarregados de Seus Filhos

para levá-los a Conhecer o Senhor

Leitura Bíblica: Mt 26:6-13; Sl 110:3; Lc 10:38-42; Mt 6:33; Ef 6:4; Gl 6:7-8

I. O cumprimento da profecia do Senhor a respeito da edificação de Sua igreja e a preparação de Sua noiva O trará de volta; agora é o tempo do Senhor cumprir Sua profecia por meio dos vencedores, que cooperam e se coordenam com Cristo em Seu ministério celestial para Seu mover atual e final – Mt 16:18; Ap 19:7-9; Mt 24:14.

II. Para sermos os vencedores do Senhor, devemos amar o Senhor e aproveitar as oportunidades para amá-Lo – 26:6-13:

A. Amar o Senhor com nosso melhor requer que usemos tempo para louvá-Lo, ouvir Sua palavra e receber uma revelação a respeito Dele; os vencedores têm as maiores revelações de Cristo e oferecem a si mesmos voluntariamente ao Senhor no esplendor de sua consagração – Sl 110:3.

B. Maria assentou-se aos pés do Senhor e estava ouvindo Sua palavra; tendo ouvido e recebido a palavra do Senhor e a revelação a respeito de Sua morte, Maria aproveitou a oportunidade para ungi-Lo antes que Ele morresse – Lc 10:38-42; Mt 26:1-2, 12; cf. 16:21; 17:22-23; 20:18-19.

C. O Senhor prefere que Seus salvos, que O amam, O ouçam (Lc 10:39) para que possam conhecer Seu desejo mais do que fazer coisas para Ele sem conhecer Sua vontade – cf. 1Sm 15:22; Ec 5:1.

III. O cumprimento da economia de Deus requer nossa cooperação, e cooperar com Deus significa ser unidos com Cristo e viver com Ele por uma única vida – Jo 14:19a; 6:57: Gl 2:20:

A. O coração de Deus é levar a cabo Sua economia; a economia de Deus não é meramente que sejamos bons, espirituais, santos, ou vitoriosos; Ele não deseja nem um homem bom, nem um homem mau, mas um homem-Deus.

B. Ao invés de usurpar Deus ao orar por nossa prosperidade, saúde, ou família sem nenhuma consideração com Sua economia, devemos orar, viver, e ser pessoas segundo o coração de Deus e para Sua economia – Ef 1:9-11.

C. Todas as coisas necessárias à nossa existência humana precisam estar debaixo da limitação divina; qualquer coisa que exceda nossa necessidade se torna mundana, e ela nos frustra do propósito da economia de Deus; em todas as coisas a economia de Deus deve ser o fator decisivo.

D. Quando a economia de Deus é levada a cabo entre o Seu povo, eles são abençoados:



1. Nosso bem-estar está ligado ao cumprimento da economia de Deus, e não devemos buscar nosso bem estar à parte da economia de Deus – Mt 6:33.

2. Não devemos esperar prosperidade para nós mesmos; antes, devemos esperar que por meio de nós o Senhor faça tudo quanto possível para cumprir Sua economia.

IV. Em nossa vida familiar, cooperar com Deus significa que temos um sentimento de que algo nos foi confiado; nossos filhos vieram a nós de Deus e são para Ele; não queremos ver nossos filhos precisando ser resgatados do mundo:

A. Estamos errados se não cuidarmos de nossos filhos; por favor, lembrem-se que é responsabilidade dos pais assegurar que seus filhos tomem o caminho certo.

B. Quando os filhos são jovens, eles estão em nossas mãos e não podem fazer nada por si mesmos; se você é frouxo consigo mesmo, você será frouxo com eles; nós precisamos perceber que os pais devem exercitar o autocontrole, sacrificando sua liberdade.

C. Nenhum dos santos deve depender de outros para edificar seus filhos; é um conceito errado depender da igreja para ter certos tipos de reuniões para edificar seus filhos.

D. Nós devemos cuidar de nossos filhos segundo o ensinamento do Senhor, mas por fim sua salvação e busca do Senhor dependem da predestinação e escolha eterna de Deus; se nosso cuidado com nossos filhos pudessem decidir seu futuro espiritual, isso seria contrário à predestinação de Deus – Ef 1:4-5.

V. Devemos nutrir nossos filhos na disciplina e admoestação do Senhor; devemos dizer-lhes o que é ser um cristão adequado ao ensiná-los a disciplina do Senhor – Ef 6:4:

A. Os pais devem ajudar seus filhos a ter aspirações adequadas; como você vive afeta a aspiração de seu filho; os pais devem aprender a canalizar as ambições de seus filhos numa direção adequada.

B. Muitos pais cultivam o orgulho de seus filhos e os encorajam a buscar vanglória amontoando louvores sobre eles diante de outras pessoas; não precisamos machucar sua autoestima, mas devemos apontar-lhes seu orgulho.

C. Um cristão precisa saber apreciar os outros; é fácil ser vitorioso, mas é difícil aceitar derrotas; quando eles são derrotados, vocês precisam ensiná-los a aceitar sua derrota com graça.

D. Desde sua juventude, devemos dar a nossos filhos uma chance de fazer suas próprias escolhas; não devemos fazer todas as escolhas por eles até que eles atinjam a idade de dezoito ou vinte, ou senão ser-lhes-á impossível tomar quaisquer decisões quando crescerem.

E. Como cristãos, devemos treinar nossos filhos para administrar suas coisas adequadamente; devemos lhes dar a oportunidade de cuidar de seus pertences pessoais, de cuidar de seus sapatos, meias, e outros afazeres; deixá-los saber como as coisas devem ser manipuladas desde sua juventude.

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A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem 5

Uma Breve Descrição dos Princípios Diretores para o Serviço de Crianças

Leitura Bíblica: Hb 11:7; Sl 127:3; 2Tm 3:15; Ef 4:7-16; Jo 15:2a, 6; Rm 16:1, 12, 13; 1Tm 4:12; Jz 5:15-16; Dn 11:32; 1Co 12:14-22

I. O OBJETIVO DO SERVIÇO DE CRIANÇAS – Devemos concentrar os esforços do nosso serviço para focalizar as crianças e os jovens entre nós para que eles possam se tornar as "sementes do evangelho" – Mt 13:3; cf. Dn 1:3-4.

II. O PROPÓSITO DO SERVIÇO DE CRIANÇAS – Edifique as crianças em sua humanidade para serem seres humanos adequados – Rm 9:21, 32; 2Tm 2:20-21; 1Pe 2:5; Mt 16:18:

A. Hoje, muitos jovens foram danificados com respeito ao seu caráter; é por causa disso que temos um serviço de crianças para as crianças; precisamos edificar o caráter delas – Hb 10:39; 1Tm 3:7; At 6:3; Pv 28:20a.

B. Edificar uma humanidade adequada é o caminho de preparar as crianças para ser o melhor material para receber a graça de Deus – Rm 9:21, 23; 2Tm 2:20-21; 1Pe 2:5; Mt 16:18:

1. É melhor ajudar as crianças crescerem em sua humanidade ajudando-as a conhecer o que é um ser humano adequado; como honrar seus pais, e como ser uma criança adequada – Ef 6:1; Cl 1:10; Pv 22:6.

2. Ao cuidar de seus filhos, os pais cristãos precisam pregar-lhes a lei; não devemos primeiro pregar graça às crianças; devemos edificá-las com ética e moralidade adequadas – 2Tm 3:15; Rm 13:1; Gl 3:24.

3. Porque as crianças são jovens demais para se comportarem segundo Cristo, elas devem ser ensinadas a se comportarem segundo a cultura; crianças são preservadas pela cultura enquanto estão crescendo – Rm 13:1; Gl 3:23.

III. O ALVO DO SERVIÇO DE CRIANÇAS:

A. As casas – Precisamos abrir nossas casas, não precisamos nos reunir com outros primeiro; podemos iniciar nossa reunião de casa reunindo-nos com nossos membros familiares – At 5:42; 2:46; 12:12:

1. Todos nós que temos esposa e crianças podemos ter uma reunião de casa; nós só nos reunimos com nossos parentes, com nossa esposa, e com nossos filhinhos – At 12:12.

2. As reuniões nas casas dos crentes podem ser um testemunho frutífero aos vizinhos ao redor, e eles fornecem uma oportunidade de testemunho e pregação do evangelho – Jo 19:35; 3Jo 12.

3. Essa influência é mais útil para as famílias de cristãos; desde cedo as crianças serão rodeadas por uma atmosfera espiritual, e terão oportunidade constante de ver a realidade das coisas eternas – Jo 14:17.

B.
Os Vizinhos – Outra maneira de pregação do evangelho é pregar o evangelho às crianças; isso exige que as irmãs tomem o encargo:

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1. Em nossa vizinhança precisa haver uma reunião de crianças que não deve ser considerada como uma reunião de crianças da igreja; isso é uma reunião de serviço de crianças na vizinhança dos santos.

2. Depois de as crianças chegarem em casa da escola, os santos podem abrir suas casas e preparar alguns salgadinhos para recebê-los; então podem cantar com as crianças, contar-lhes histórias, e conduzi-las a conhecer Deus – cf. 2Rs 4:3.

3. Ganhar pessoas dessa maneira é muito seguro, porque elas são ensinadas por nós e recebem o evangelho de nós desde sua juventude; assim, elas devem ser muito sólidas – 1Tm 4:12; cf. Lc 18:21.

C.
A Reunião de Crianças – Esperamos que o serviço de crianças entre nós seja prevalecente; portanto, precisamos ter uma percepção e uma preparação adequadas para essa obra – Gn 1:28; Sl 127:3:

1. Quando falamos do serviço de crianças, estamos nos referindo às crianças que não se graduaram no ensino fundamental, mas que têm mais de cinco anos; estes são o alvo do nosso serviço de crianças.

2. No cristianismo, fazer o serviço de crianças é considerado como abrir uma escola; então, ele é chamado escola dominical – Ap 18:4; Hb 13:13.

a. Nas aulas da escola dominical eles podem utilizar livros texto; não concordamos com esse método; sentimos que nossa reunião de crianças não deve ter o sabor de uma escola dominical – Ap 18:4; Hb 13:13.

b. De nossa experiência, sentimos que se considerarmos o serviço de crianças como uma escola e ensinar nossos filhos com livros texto, será mais danoso do que benéfico a eles.

3. Os santos podem abrir suas casas para reuniões de crianças; precisamos de muitos irmãos e irmãs para abrir suas casas; que lindo será esse serviço e quanto a obra do Senhor será propagada – At 2:46; 6:7a.

IV. MOBILIZAR TODA A IGREJA PARA CUIDAR DAS CRIANÇAS – Quando toda a igreja é mobilizada, todos os irmãos e irmãs terão oportunidade de servir; alguns podem abrir suas casas, outros podem trazer as crianças para as reuniões, e ainda outros podem ensinar as crianças; quando todos os santos se esforçam em unanimidade pelo desejo do coração de Deus, o benefício será imensurável – Jz 5:15; Dn 11:32; 1Co 12:14-22; Ef 4:7-16:

A. Os irmãos responsáveis e os cooperadores em todo lugar devem ver a importância do serviço de crianças na família de Deus; isso deve ser uma grande questão para nós - Hb 11:7; Sl 127:3; Gn 33:5b; Dn 1:3-4; Mt 24:45; 25:16; Rm 9:23; 2Tm 3:15; 1Tm 3:4-5; At 16:31-32; Ef 4:12-16; 1Tm 4:12.

B. Ao levar a cabo esse serviço, primeiro, um número de irmãs deve se levantar para conduzir o serviço de crianças; os presbíteros também devem indicar algumas irmãs para tomar essa responsabilidade – Rm 16:1, 6, 12-13; Mc 15:41:

1. Um número de irmãs mais velhas deve receber esse encargo, mais de noventa por cento do serviço de crianças requer a participação de irmãs; caso contrário, não há maneira do serviço de crianças ter sucesso – 1Tm 5:2a; cf. Cl 4:17.

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2. As irmãs em toda igreja devem ser persistentes em promover o encargo pelas crianças – cf. Lc 18:1-8; 1Sm 1:11.

3. As irmãs devem ter comunhão sobre a maneira de levar a cabo o serviço de crianças; elas podem determinar quantas irmãs estão disponíveis para estar com as crianças, quantas irmãs jovens podem ensinar as crianças, quantas crianças podem vir e até trazer outras crianças às reuniões, e até quantas não podem vir – 1Jo 1:3, 7:

C. Muitas das irmãs amam o Senhor, mas elas precisam encontrar a maneira de fazer algo pelo Senhor; se produzirmos os pequeninos como fruto, o Senhor acrescentá-los-á à nossa conta – Mt 25:14-30; 2Pe 1:18; 1Ts 2:19:

1. Somente a eternidade revelará o resultado disso; talvez, de um grupo de crianças de quem estamos cuidando, alguns se tornem apóstolos – cf. 2Tm 3:15; 1:2; 1Co 4:17.

2. Portanto, eu encorajo as irmãs a fazerem essa boa obra; todas as donas de casa podem trazer crianças às reuniões, e as irmãs jovens podem ser treinadas para cooperar com elas para produzir esses pequeninos como fruto.

D. Precisamos também da ajuda dos jovens no serviço de crianças; essa questão deve ser desenvolvida – 1Tm 4:12:

1. Há um grande número de crianças em todas as localidades; assim que iniciarmos o serviço de crianças, os jovens começarão a funcionar; todos eles podem tomar parte em servir as crianças.

2. Os jovens precisam se dar à essa obra, e isso dará a todos uma oportunidade de praticar o falar.

Porções do Ministério:

FOCALIZAR AS CRIANÇAS E JOVENS

PARA TORNAREM-SE "SEMENTES DO EVANGELHO"

Devemos considerar o serviço de crianças e o serviço de jovens. Segundo um artigo recente no jornal pelo Ministério do Interior, Taiwan tem uma população de treze milhões, dos quais quarenta e cinco por cento está abaixo de quinze anos de idade. Mais de sessenta por cento da população é provavelmente abaixo de vinte anos de idade. Isso mostra que jovens constituem dois terços da população de Taiwan. Portanto, eles devem ser o alvo de nossa obra. Devemos concentrar nossos esforços para trabalhar nos jovens e nas crianças.

No passado, nossa obra focou as pessoas da comunidade; não prestamos atenção suficiente ao serviço de jovens. Hoje, as pessoas envolvidas na educação e no trabalho colocam toda sua energia nos jovens; eles focam a segunda geração. As igrejas deveriam fazer a mesma coisa. Se desejamos pregar o evangelho às pessoas locais, os taiwaneses, precisamos usar os jovens como uma ponte. Quando pregamos o evangelho aos jovens, na verdade estamos pregando o evangelho aos taiwaneses. Quando evangelizamos os estudantes, estamos evangelizando a segunda geração de taiwaneses. Isso atingirá resultados máximos com pouco esforço.

A igreja em Taipei tem mais de dez mil santos. Há pelo menos dez mil crianças de cinco a onze anos de idade. Suponha que a igreja em Taipei fosse ajuntar todas as dez mil crianças em reuniões de crianças e gastasse seis anos para dá-las uma educação espiritual. Depois de seis anos todos seriam santos jovens. Isso é mais efetivo que nossa pregação do evangelho. Depois de essas crianças serem batizadas, elas estarão na escola de ensino fundamental II e se tornarão sementes em suas escolas. Poderíamos pregar o
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evangelho por meio delas e salvar estudantes nas suas escolas de ensino fundamental II. Depois de receber nosso cuidado, esses santos serão sementes do evangelho quando entrarem no ensino médio. Quando eles pregarem o evangelho no seu ensino médio, os estudantes serão salvos e alimentados. Quando se graduarem no ensino médio e entrarem na faculdade, eles novamente serão sementes do evangelho. O fruto que ganharmos será multiplicado.

Não somente isso, depois desses jovens se graduarem na faculdade e encontrarem empregos em diferentes profissões como enfermeiros, médicos, contadores, empresários, e professores, eles terão um impacto tremendo na sociedade. Então, nosso evangelho deve ir nessa direção. Não será fácil no começo. Um fazendeiro não pode plantar sementes hoje e esperar uma colheita amanhã; ele deve esperar. Não será fácil no começo. Esperamos que todos os cooperadores recebam o encargo dessa comunhão.

Há muitos jovens e crianças na ilha de Taiwan. Nossos irmãos e irmãs são em muitos do ensino médio e universidades. O Senhor preparou esse ambiente para nós; seremos tolos se não aproveitarmos essa oportunidade. Deveríamos tomar vantagem dessa oportunidade para ganhar mais crianças e jovens para que possamos produzir os úteis para o serviço do Senhor. (
The Collected Works of Witness Lee, 1967, volume um, pp. 277-278)

EDIFICAR AS CRIANÇAS NA HUMANIDADE DELAS PARA SEREM SERES HUMANOS ADEQUADOS

O Serviço de Crianças Edifica o Caráter Delas

Devemos ser edificados como seres humanos adequados. Isso é uma questão do nosso caráter, isto é, nosso comportamento e hábito. Uma pessoa que foi adequadamente edificada é uma pessoa correta com um caráter correto. Hoje, muitos jovens têm sido danificados com respeito ao seu caráter. É por causa disso que temos um serviço de crianças para as crianças. Precisamos edificar o caráter de nossas crianças. Desde sua juventude elas devem aprender a honrar seus pais, amar seus irmãos e irmãs, e respeitar outros. (The Exercise and Practice of the God-ordained Way, p. 302)

Preparar as Crianças para Ser o Melhor Material para Receber a Graça de Deus

É melhor ajudar as crianças a crescerem em sua humanidade ajudando-as a conhecer o que é um ser humano adequado, como honrar seus pais, e como ser uma criança adequada. (Isso será muito apreciado pelos pais delas, que serão, por fim, muito gratos pelo serviço de crianças). Edificar uma humanidade adequada é o caminho para prepará-las para ser o melhor material para receber a graça de Deus. A graça de Deus é como um corante. Quando um corante colore certos tecidos, a qualidade resultante sempre depende da qualidade do tecido. Se a qualidade do tecido é alta, então a cor resultante será ótima. Porém, quando o tecido é pobre, o resultado é sempre muito turvo, muito pobre. Um homem como Paulo foi educado e foi trazido a um padrão elevado de humanidade. Quando foi colorido pela salvação, ele foi brilhante. (Lesson on the God-ordained Way, p. 212)

Se, após lerem essas mensagens sobre Cristo versus as culturas [no Estudo-Vida de Colossenses], os pais cristãos disserem aos filhos que já não precisam de uma cultura, cometerão grave erro. Sem uma cultura as crianças agiriam como animais. Os filhos devem ser criados de acordo com certos padrões culturais. Antes da idade apropriada para receber Cristo, eles devem ser educados numa cultura. Quanto mais forem educados segundo uma cultura, melhor será para eles. Os filhos devem ser educados a honrar os pais, amar os irmãos, comportar-se adequadamente com o próximo, ser bons 5

alunos, obedecer todas as leis e respeitar os professores e outros adultos. Visto que são jovens demais para se comportar segundo Cristo, precisam ser ensinados a se comportar segundo a cultura em que vivem. Se não tivéssemos cultura alguma seríamos bárbaros. (…) A cultura humana deve ser usada para guardar os filhos até que sejam capazes de receber Cristo e viver segundo Ele. Elas precisam ser preservadas por uma cultura enquanto crescem. (…) Mas quando os filhos são capazes de perceber a necessidade que têm de Cristo e se arrepender, devemos ministrar-lhes o Cristo rico e ajudá-los a recebê-Lo. (…) Assim, uma cultura é usada por Deus por meio dos pais para guardar os filhos sob custódia até chegar a hora de receberem o Senhor. É importante ver esse uso adequado da cultura humana. (Estudo-Vida de Colossenses, pp. 497-499)

Ao educar os filhos, os pais cristãos precisam pregar-lhes a lei. Não devemos primeiro pregar-lhes a graça. Se lhes dermos regulamentos de acordo com a lei, ela os guardará sob tutela para Cristo. Assim, devemos primeiro dar-lhes a lei de maneira vigorosa. A lei vai expô-los, guardá-los e mantê-los, servindo como tutor a fim de guardá-los para Cristo. (Estudo-Vida de Gálatas, p. 171)

Não precisamos dar aos jovens muito conhecimento da Bíblia. Deveríamos, antes, edificá-los com a ética e moralidade adequadas que irão constituir um caráter adequado. Muitas pessoas hoje carecem de tal treino adequado. Ao dormir, ao acordar, ao se vestir, e em todo detalhe de nossa vida, devemos ser muito estritos para ser edificados em um bom caráter. (The Exercise and Practice of the God-ordained Way, p. 302)

O ALVO DO SERVIÇO DE CRIANÇAS

A Necessidade de Abrir Nossas Casas e

Iniciar Reuniões de Casa com os Membros Familiares

A frase grega em Atos 5:42 indica que nenhuma casa foi omitida. Eles se reuniam de casa em casa. Não devemos tomar a maneira de eleger algumas casas promissoras, e então ter reuniões nessas casas promissoras. Isto é incorreto. Cada casa dos crentes é promissora. Precisamos abrir as nossas casas. Primeiro devemos nos reunir com nossos parentes. Não necessitamos reunir com os outros primeiro. Podemos começar nossa reunião em casa reunindo-nos com nossos membros familiares. Todos nós que temos esposas e crianças podemos ter uma reunião em casa. Nós nos reunimos só com nossos parentes, esposa e filhinhos. Estabelecer uma reunião despertará nosso coração e avivará a chama em nosso coração e em nosso espírito. Antes de tudo, nós seremos queimados, e então nossa família será queimada. Estabelecer uma reunião em casa manterá fora muitas coisas malignas de nossas casas. (The Home Meetings, pp. 19-20)

Ainda mais adiante, as reuniões nas casas dos crentes podem ser um testemunho frutífero aos vizinhos ao redor, e eles fornecem uma oportunidade de testemunho e pregação do evangelho. Muitos que não desejam ir a uma "igreja" ficarão satisfeitos em ir a uma casa particular. E a influência é mais útil para as famílias de cristãos. Desde cedo as crianças serão rodeadas por uma atmosfera espiritual, e terão oportunidade constante de ver a realidade das coisas eternas. Novamente, se as reuniões forem nas casas dos cristãos, a igreja é guardada da perda de muito material. Uma das razões de os cristãos terem sobrevivido às perseguições romanas durante os primeiros três séculos de história da igreja, foi que eles não tinham edifícios especiais para adoração, mas reuniam-se em porões e cavernas e outros lugares discretos. Tais lugares de reuniões não eram prontamente descobertos pelos seus perseguidores; mas os edifícios grandes e caros de hoje seriam facilmente localizados e destruídos, e as igrejas seriam rapidamente 6

exterminadas. As estruturas imponentes dos templos modernos carregam uma impressão do mundo ao invés do Cristo cujo nome eles sustentam. (Os salões e outras edificações necessárias para obra são completamente outra questão; estamos falando aqui somente das igrejas.)

Então o método bíblico de organização da igreja é simples ao extremo. Assim que houver uns poucos crentes em um lugar, eles começam a se reunir em uma de suas casas. Se o número aumentar a ponto de se tornar impraticável reunir-se em uma casa, então eles podem reunir-se em algumas casas diferentes, mas toda companhia de crentes pode reunir-se de vez em quando em algum lugar público. Um salão para tal propósito pode tanto ser emprestado, alugado, ou construído, segundo a condição financeira da igreja; mas devemos nos lembrar que o lugar de reuniões dos santos ideal são suas casas particulares. (
A Vida Cristã Normal da Igreja, pp. 170-171 na versão em inglês)

Pregar o Evangelho por meio das Crianças

A terceira maneira de pregação do evangelho é pregar o evangelho às crianças. Isso exige que as irmãs tomem o encargo. Não é necessário usar o local de reuniões como o lugar para a reunião de evangelho. Antes, é melhor reunir-se na casa dos santos. Use os finais de semana para ajuntar as crianças da vizinhança e para convidar as crianças de seus parentes e amigos à sua casa. Muitas vezes os pais são salvos por meio de seus filhos, portanto não subestime o serviço de crianças. Começando agora, usemos nosso esforço para trabalhar no evangelho para crianças com idades entre seis e doze anos, então após dez ou vinte anos, eles serão aqueles que se levantarão para sustentar a responsabilidade do serviço da igreja. Essa maneira pode parecer lenta, mas na verdade é muito rápida. Essa maneira também é eficiente. (Truth, Life, the Church, and the Gospel, p. 130)

Muitas Casas São Abertas à Igreja para Evangelizar

Mesmo em nossa vizinhança deve haver uma reunião de crianças que não deve ser considerada como uma reunião de crianças da igreja. Essa é uma reunião de serviço de crianças na vizinhança dos santos. É-nos fácil estabelecer duas reuniões de crianças. Toda semana uma irmã pode cuidar de duas reuniões de crianças com quatro ajudantes. Em um dia duas irmãs podem ajudá-la a cuidar de vinte crianças. Talvez, em outra tarde, mais duas irmãs possam ajudar a cuidar de outra reunião de crianças de quinze ou vinte crianças. Podemos buscar muitas crianças da nossa vizinhança para nossa casa. Podemos pedir à criança que se sente no tapete. Não precisamos nem mesmo de um piano. Não há necessidade de materiais ou livros texto, mas uma pessoa viva. Ela pode até cantar uma música para as crianças. Dentro de dois meses podemos edificar duas reuniões de crianças. Então, depois de seis meses teremos seis reuniões de crianças. Uma irmã não precisará cuidar de todas as reuniões diretamente porque outras irmãs seguirão seu exemplo e terão suas próprias reuniões. Pode haver dez reuniões de crianças sob a direção de uma irmã. Isso expandirá a mais de mil crianças. Todas essas crianças estão ligadas a seus pais. Então, por meio das crianças muitas casas serão abertas para a igreja evangelizar. Isso é a obra na comunidade. Essas são as portas quentes e os pais nos receberão. Embora as pessoas hoje estejam ocupadas com muitas coisas e parece que elas não estão abertas para o evangelho, a melhor maneira 7

de vencer isso é ter uma reunião de crianças em nossa própria casa. A responsabilidade por essa obra na comunidade está sobre os presbíteros. (Talks Concerning the Church Services, Part Two, pp. 39-40)

Os Santos Abrem Suas Casas Quando as Crianças Chegam em Casa da Escola

No passado a reunião de crianças era sempre mantida no local de reuniões e era conduzida principalmente pelos jovens. Agora a obra do evangelho nos campi das faculdades e no ensino fundamental II e médio é muito ativa, e todos os jovens têm serviços específicos nessa obra. Assim, eles não podem cuidar das crianças de ninguém. Então, precisamos contar com os santos mais velhos para gastar tempo e esforço para ensinar as crianças. (…) Os santos mais velhos podem usar suas casas. Depois de as crianças chegarem em casa da escola, os santos mais velhos podem abrir suas casas e preparar alguns salgadinhos para recebê-los. Então, eles podem cantar com as crianças, contar-lhes histórias, e conduzi-las a conhecer Deus.

Todos nós devemos ser capazes de fazer essas três coisas – orar todos os dias, juntar-se a reuniões em pequenos grupos, e ir bater às portas e ter reuniões de casa toda semana. A quarta questão é cuidar das crianças. Vinte anos atrás, eu disse que deveríamos ter dez mil crianças em Taipei, e então dez anos depois teríamos dez mil jovens irmãos e irmãs. Se os santos tivessem tomado essa palavra e a praticado, teríamos dez mil jovens hoje.

Ganhar Pessoas dessa Maneira é Muito Seguro

Além disso, ganhar pessoas dessa maneira é muito seguro, porque elas são ensinadas por nós e recebem o evangelho de nós desde sua juventude. Assim, elas devem ser muito sólidas. Se esse fosse o caso, muitos jovens santos não precisariam colocar de lado sua obra de evangelho na escola para fazer o serviço de crianças. Espero que de agora em diante os santos mais velhos peguem o encargo e tomem a liderança para fazer isso em suas casas. O efeito será muito promissor a longo prazo. (Being Up-to Date for the Rebuilding of the Temple, pp. 46-47)

Ter Uma Percepção e Uma Preparação Adequadas para o Serviço de Crianças

Esperamos que o serviço de crianças entre nós seja prevalecente. Portanto, precisamos ter uma percepção e uma preparação adequadas para essa obra. Quando falamos do serviço de crianças, referimo-nos às crianças que não se graduaram no ensino fundamental I, mas que tenham mais de cinco anos de idade. Elas são o alvo do nosso serviço de crianças. Se somos incapazes de cuidar de crianças mais novas que essa faixa etária, nós as deixaremos aos cuidados de seus pais. A fim de dar uma mensagem aos jovens ou aos alunos de faculdade, sabemos que devemos ser bem preparados. Alguns podem pensar que é fácil cuidar de crianças que estão entre as idades de cinco e doze anos simplesmente dando-lhes um pedaço de doce. Entretanto, lidar com as crianças dessa maneira não produzirá bom resultado. Segundo minha observação, a obra mais difícil de fazer efetivamente é o serviço de crianças. (The Collected Works of Witness Lee, 1967, volume um, p. 311)

No cristianismo, fazer o serviço de crianças é considerado como abrir uma escola; então, ele é chamado escola dominical. Nos países ocidentais há uma escola dominical para cada idade: para pessoas mais velhas, para adultos mais novos, para idade universitária, para adolescentes, e para crianças. As denominações têm aulas da escola 8

dominical, e mais tarde todos vêm juntos ao serviço da igreja no domingo. Nas aulas da escola dominical eles podem usar livros texto. Não concordamos com esse método. Sentimos que nossa reunião não deve ter o sabor de uma escola dominical. De nossa experiência sentimos que se considerarmos o serviço de crianças como uma escola e ensinar nossos filhos por meio de livros texto, será mais danoso do que benéfico a eles. Esse método educa as crianças com conhecimento prematuro. Depois, quando as crianças crescerem, elas não serão muito abertas a ouvir a verdade. As crianças ouvem muitas histórias bíblicas na escola dominical, e seu ouvir torna-se entorpecido. Quando crescem, elas não serão tocadas pelo que ouvem. Isso é um problema.

Então, o material que preparamos para o serviço de crianças não deve ser influenciado pelo material usado nas escolas dominicais do cristianismo. Não somente não devemos usar o material deles; não devemos nem nos referir a eles. Devemos largar a maneira de escola dominical do cristianismo. Não devemos nunca consultar o material deles. Seu material não nos ajudará no nosso serviço de crianças; pelo contrário, fará com que nossa obra se desvie. (Idem, pp. 311-312)

Os santos devem abrir suas casas para reuniões de crianças. Quando o serviço de crianças é levado a cabo na boa maneira, eu estimo que haverá aproximadamente trezentos grupos com vinte e cinco a trinta crianças em um grupo. Isso é próximo de dez mil crianças. Isso significa que precisaremos de algumas centenas de lugares para as reuniões de crianças. É claro, podemos usar os locais de reuniões, mas o número de locais de reuniões que temos não supre essa necessidade. Precisamos de muitos irmãos e irmãs para abrirem suas casas. Seria bom ter trezentos locais de reuniões para as crianças todo dia do Senhor. Que lindo será esse serviço! E quanto a obra do Senhor será propagada!

MOBILIZAR TODA A IGREJA PARA CUIDAR DAS CRIANÇAS

Quando toda a igreja é mobilizada dessa forma, todos os irmãos e irmãs terão a oportunidade de servir. Alguns podem abrir suas casas, outros podem trazer as crianças às reuniões, e ainda outros podem ensinar as crianças. Quando todos os santos se esforçam em unanimidade pelo desejo do coração do Senhor, o benefício será imensurável. Isso irá impressionar as crianças de que todos nós somos pelo Senhor e estamos cuidando delas sem recompensa. Aqueles que abrem suas casas não pedem dinheiro, aqueles que ensinam não pedem dinheiro, e aqueles que transportam as crianças não pedem dinheiro. Ao invés de pedir dinheiro, os santos gastam seu próprio dinheiro para pagar os gastos de levar a cabo o serviço de crianças. Como resultado, todos serão cheios de gozo. Conduzir as reuniões de crianças dessa maneira impressionará profundamente as crianças desde sua juventude. Elas verão pessoas que vivem por Cristo e que se sacrificam por Cristo, não se importando consigo mesmas. Esse é o benefício final e máximo. Além disso, o impacto irá influenciar inconscientemente os parentes das crianças de tal forma que será fácil convidá-los a uma reunião de evangelho. Então, o serviço de crianças é um serviço principal. (Idem, pp. 305-306)

Os Irmãos Responsáveis e Cooperadores

Vêem a Importância do Serviço de Crianças

Se teremos sucesso ou não no serviço de crianças depende em parte do material de ensino e em parte dos irmãos e irmãs que tomam a liderança. Os irmãos responsáveis e 9

cooperadores em todo lugar devem ver a importância do serviço de crianças na família de Deus. Como uma família pode não cuidar de seus filhos? Isso deve ser uma grande questão entre nós. Nenhuma família desprezará seus filhos; como uma prioridade uma família cuida de seus filhos, ela os criam e lhes ensinam. Então, nós devemos servir as muitas crianças na família de Deus.

De agora em diante, os cooperadores devem dar mais atenção à maneira que conduzem as pessoas a conhecer o Senhor. Devem prestar atenção às irmãs e às crianças. Os cooperadores não devem dizer que eles não são dotados para esses dois aspectos da obra e, portanto, não podem fazer a obra. Se não podem fazê-lo, eles devem aprender como fazê-lo; eles devem aprender sempre. Os cooperadores não precisam ser pessoalmente envolvidos em fazer o serviço de crianças. Eles podem se reunir com as irmãs na liderança em uma localidade e confiar o encargo pelo serviço de crianças a elas, e podem encorajá-las. Eles devem conduzir a igreja a receber um encargo pelo serviço de crianças. A igreja deve concentrar seu esforço nessa obra. (Idem, p. 314)

As Irmãs Se Levantam para Conduzir o Serviço de Crianças

Ao levar a cabo essa obra, precisamos prestar atenção a alguns princípios. Primeiro, um número de irmãs deve se levantar para conduzir o serviço de crianças. Um número de irmãs mais velhas deve receber esse encargo. As irmãs mais velhas também devem indicar três a seis irmãs para tomarem essa responsabilidade. (Idem, p. 305)

Noventa por Cento do Serviço de Crianças Requer a Participação de Irmãs

Além disso, as irmãs devem receber um encargo de servir na igreja; os irmãos não devem ser os únicos que servem. Os irmãos devem ter uma mudança em seu conceito. Eles não devem pensar que visto que as irmãs não assumem a liderança, elas não podem participar nos serviços da igreja. Devemos respeitar muito o serviço das irmãs. As irmãs devem ter suas cabeças cobertas e não assumir a liderança, e elas também devem servir na igreja. As irmãs devem cuidar de dois terços do serviço da igreja, e os irmãos devem cuidar de um terço. Essa é a proporção adequada. Portanto, as irmãs devem receber um encargo. Sem a ajuda das irmãs, o serviço de crianças não pode ser levado a cabo adequadamente. O mesmo se aplica ao serviço de jovens. Se queremos que o serviço de jovens seja levado à perfeição, as irmãs devem ser trazidas à obra. Mais de noventa por cento do serviço de crianças requer a participação de irmãs. Caso contrário, não há maneira do serviço de crianças ter sucesso. (Idem, pp. 269-270)

As Irmãs São Persistentes em Promover o Encargo pelas Crianças

Meu encargo nesse capítulo é acender um fogo entre as irmãs. As irmãs em todas as igrejas devem ser persistentes em promover o encargo pelas crianças. Por um lado, elas não devem dar qualquer paz aos irmãos, e por outro, elas devem aprender a não assumir a liderança, mas desenvolver o serviço de crianças na igreja. Além disso, segundo a liderança do Senhor, elas devem ter comunhão com outras irmãs que estão servindo. À medida que as irmãs têm mais e mais comunhão, o encargo pelas crianças crescerá mais e mais, e o número de irmãs com encargo também aumentará. Por meio da comunhão, mais e mais pessoas terão encargo pelas crianças.

As Irmãs Têm Comunhão sobre a Maneira de Levar a Cabo o serviço de Crianças 10

As irmãs devem ter comunhão sobre a maneira de levar a cabo o serviço de crianças. Por Exemplo, elas podem determinar quantas irmãs estão disponíveis para estar com as crianças, quantas irmãs jovens podem ensinar as crianças, quantas crianças podem vir e até trazer outras crianças para as reuniões, e até quantas não podem vir. Uma vez que tenham uma ideia geral da situação, as irmãs devem reunir-se com os presbíteros e fazê-los saber das necessidades do serviço de crianças. Isso certamente irá ativar a obra entre as crianças. Embora as irmãs não devam assumir a liderança ou encabeçar nada, elas devem ser persistentes para que os irmãos que tomam a liderança possam promover essa questão. Todo serviço das irmãs, incluindo o serviço de crianças, seve ser feito dessa maneira.

Produzir os Pequeninos como Fruto

Muitas das irmãs amam o Senhor, mas elas precisam encontrar o caminho de fazer algo pelo Senhor, não por si mesmas, mas permanecendo na vide para infundir vida a outros. Se produzimos os pequeninos como fruto, o Senhor acrescentá-los-á à nossa conta. Somente a eternidade revelará o resultado disso. Talvez de um grupo de crianças de quem estamos cuidando, alguns se tornem apóstolos. Portanto, eu encorajo as irmãs a fazer essa boa obra. Todas as donas de casa podem trazer crianças às reuniões, e as irmãs mais jovens podem ser treinadas para cooperar com elas para produzir os pequeninos como fruto. (Idem, p. 550)

A Necessidade da Ajuda dos Jovens no Serviço de Crianças

Nós também precisamos da ajuda dos jovens no serviço de crianças. Essa questão deve ser desenvolvida. Há vinte ou trinta mil crianças entre cinco e doze anos de idade nas casas dos santos em Taiwan. Se pudermos cuidar dessas crianças, em seis anos elas tornar-se-ão sementes do evangelho. Se o serviço de crianças prosseguir bem, até santos inativos enviarão seus filhos a nós, e seremos capazes de ganhar novamente os inativos.

Creio que há um grande número de crianças em todas as localidades. Assim que começarmos o serviço de crianças, os jovens começarão a funcionar. Todos eles podem tomar parte em servir as crianças. Para uma sala de vinte crianças, precisaremos de dois professores. Se houver duas mil crianças em Taipei, devemos ter cem salas, e precisaremos de duzentos jovens para coordenar o serviço. Os jovens precisam se dar a essa obra, e isso dará a todos oportunidade de praticar o falar. (Idem, p. 326)

A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ

AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem 6

Uma Visão Geral do Serviço de Jovens na Restauração do Senhor

Leitura Bíblica: Cl 1:27b-29; Jo 15:4-5; Jo 10:10b; 1Tm 2:4; 2Tim. 3:14-16; Rm 1:9; Jo 21:15-17

I. O alvo do serviço de crianças e jovens na restauração do Senhor:

A. Apresentar todo homem maduro em Cristo – produzir membros do Corpo de Cristo, normais, vivos, que funcionam – Cl 1:27b-29.

B. Produzir "sementes do evangelho" – Jo 15:4-5; Rm 1:9, 14-16; 1Tm 2:4.

II. A preciosidade das crianças e dos jovens e a batalha pelas crianças e jovens:

A. A preciosidade das crianças e jovens é que de fato eles são o futuro da restauração do Senhor (ver Como Conduzir os Jovens, de Witness Lee):

1. Os jovens têm mais tempo:

a. Em sua juventude, tendo responsabilidades menores, eles têm mais tempo para buscar a verdade.

b. Sendo jovens, eles têm mais tempo em sua vida para crescimento e transformação em vida e para serem constituídos com a verdade.

2. Os jovens têm sua capacidade de aprendizado e uma memória melhor.

B. A estratégia de Satanás é sempre ocupar e arruinar as crianças e os jovens – Êx 10:8-10; 2Tm 3: 1-5.

III. O "canal":

A. A obra como os estudantes do ensino fundamental I, fundamental II, médio e faculdade são todos um só serviço (ver Talks Concerning the Church Services, p. 38, de Witness Lee).

B. A necessidade de estabelecer todos esses serviços na vida da igreja.

C. Todos os santos servindo em vários serviços precisam orar uns pelos outros.

D. Um dos alvos tanto do serviço de crianças quanto do serviço de jovens é produzir "sementes do evangelho" nos
campi universitários – para a igreja ter um serviço de jovens forte, nós devemos ter um serviço de crianças forte, e ter um serviço de jovens forte fortalecerá o serviço no campus universitário.

IV. As três linhas mestres para o serviço de jovens:

A. Vida – Jo 10:10b; Cl 3:4a:

1. As práticas de vida, isto é, invocar o nome do Senhor, orar, orar-ler, ler a Bíblia, confessar.

2. Os tratamentos da vida (experiências), isto é, tratar com o pecado, tratar com o mundo, consagração, obedecer o ensinamento da unção, receber a disciplina do Espírito Santo.

B. Verdade – 1Tm 2:4; 2Tm 3:15:

1. Conhecer a verdade tendo um conhecimento completo da Bíblia, a Palavra de Deus, com a ajuda do ministério – 2Tm 3:14-15.

2. Ser constituído com a verdade – 1Tm 4:6; 2Tm 3:16-17.

3. A função da escola da verdade de verão (ver
Teachers’ Training, de Witness Lee).

C. Serviço:

1. Pregar o evangelho – Rm 1:9.

2. Participar e funcionar nas reuniões da igreja – Hb 10:25.

3. Participar no serviço prático da igreja – Rm 12:1.

V. Quatro fatores básicos do serviço de jovens:

A. A função dos pais no suprimento espiritual de seus filhos – Ef 6:4; 2 Tm 1:5; 3:14-15; 1 Ts 2:11:

1. A função sacerdotal dos pais entre os filhos de Israel na noite da Páscoa e sua função como mestres nos anos seguintes – Ex 12:25-27; 13:8, 14-15; Dt 6:4-9, 20-25.

2. O exemplo de Ana, a mãe de Samuel – 1 Sm 1:11, 27-28.

3. O exemplo dos pais de Sansão – Jz 13:3-14.

B. Apascentar – Jo 21:15-17; At 20:28; 1Pe 5:2; Pv 27:23:

1. A necessidade mais crucial (ver
Como Conduzir os Jovens, de Witness Lee).

2. Requer que os que apascentam sejam tanto específicos quanto genéricos:

a. Na oração – Lc 11:1, 5-13.

b. No conhecimento da Palavra para nutrir outros – Ef 4:12; 1 Tm 4:6.

c. No conhecimento da condição dos jovens – Pv 27:23.

C. O serviço semanal a nível local:

1. Ser mais que apenas uma reunião de jovens semanal de suporte.

2. A reunião semanal dos que servem para orar e ter comunhão:

a. A função mais importante da reunião semanal é ser a oração corporativa dos que servem – 1Tm 2:1.

b. Para o mútuo apascentar de todos os que servem.

c. Para determinar e desenvolver o encargo do conteúdo da reunião semanal de jovens.

d. Para considerar juntos como dar uma "impressão experiencial" dos pontos da verdade que serão apresentados naquela reunião semanal de jovens (ver
Teachers’ Training, de Witness Lee).

e. Ter comunhão a respeito de problemas ou casos específicos.

D. As conferências anuais regionais, treinamentos e escola da verdade de verão.

VI. Oito princípios básicos do serviço na economia neotestamentária de Deus:

A. Amor – o amor divino é a fonte e motivação do nosso serviço – 1Jo 4:19, 16; Jo 21:15-17; 2Co 12:15; 1Ts 2:7-8.

B. Em espírito – servir na nova criação – Jo 4:24; Rm 1:9; 7:6; 12:11.

C. A cruz – negar o ego em nosso serviço – Jo 12:24-26; Mt 16:24-25.

D. Oração – tanto pessoal quanto coletiva, para conhecer a direção do Senhor e da unção em nosso serviço – 1Tm 2:1; 1 Jo 2:27.

E. A Palavra de Deus – ser enchidos e constituídos com a Palavra de Deus – 1Tm 4:6; 2Tm 3:16-17.

F. No Corpo – ter uma coordenação harmoniosa com os outros – Rm 12:1-5.

G. Conduta – ser modelos adequados – 2Tm 3:10; 1Ts 2:9-11; 2Ts 3:9; 1Pe 5:3.

H. Persistência – ter um compromisso de longo prazo para o serviço – 2Co 6:4.

VII. A necessidade de todos os que servem e os pais terem um relacionamento pessoal, íntimo e afetivo com o Senhor:

A. Por meio da comunhão espiritual pessoal e afetiva com o Senhor – Ct 1:4; Sl 27:4; 2Co 3:16-18; 1Jo 1:3.

B. Por meio de uma confissão específica e cabal dos nossos pecados – 1Jo 1:7, 9; Sl 19:12; 66:18.

C. Por meio de uma consagração total e absoluta – Rm 12:1.

D. Por meio da oração – Lc 11:1-13.

VIII. Três questões subsidiárias requerem a atenção dos pais e dos que servem no auxílio aos jovens:

A. Educação (ver Deus, Estudos e Caráter, de Witness Lee).

B. Caráter (ver Deus, Estudos e Caráter, de Witness Lee).

C. Relacionamentos entre homens e mulheres.