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sábado, 5 de novembro de 2011

#A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA #

1 A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem Um

Conhecer a Era e Edificar a Próxima Geração como Sementes do Evangelho

Leitura Bíblica: Rm 13:11-12; Ap 22:20; Mt 24:14, 37-39; Rm 1:14-16; 10:10; Mt 10:32-33; Ef 4:12-16

I. Todos nós precisamos conhecer a era em que estamos, qual a presente revelação de Deus, onde devemos estar, o que devemos fazer, e em que fluir devemos entrar; o tempo é abreviado, e o dia da segunda vinda do Senhor está se aproximando – Rm 13:11-12; Ap 22:12, 20; cf. Mt 24:37-39; 2Tm 3:1-3.

II. Se o Senhor adiar Sua volta por cinco, dez, quinze, ou vinte anos e Ele quiser cumprir algo, o encargo deverá ser confiado aos jovens – Mt 24:14; 28:19-20.

A. O futuro do mover do Senhor e a expansão da restauração é totalmente dependente da próxima geração; o Senhor precisa de filhos e jovens para o futuro de Sua restauração – 1 Tm 4:12.

B. "Seus olhos devem estar abertos. Não fique tão ocupado exteriormente. Vocês devem trabalhar nos jovens, os estudantes de ensino médio e universitários. Vocês devem trabalhar também nas crianças até que a cada semana haja ao menos cem mil crianças sendo ensinadas por nós. Aqueles que têm seis ou sete anos agora serão universitários em dez anos. Se vocês decidirem fazer isso, vocês definitivamente terão sucesso." (
The Ultimate Significance of the Golden Lampstand, p. 55)

C. Nenhuma família desprezará seus filhos; como prioridade uma família deve cuidar de seus filhos, supri-los, e ensiná-los; assim, devemos servir os muitos filhos na família de Deus – 2Tm 3:15; 1:5.

D. Todas as igrejas devem ter um serviço de crianças; se servirmos essas crianças, elas todas serão jovens irmãos e irmãs após seis ou sete anos.

E. Nossa obra para o Senhor deve ter uma visão de longo prazo; o benefício disso será muito grande; assim, estou instando os presbíteros e cooperadores a proverem o serviço de crianças, para levar todas as irmãs a participar, e para selecionarem e treinarem algumas irmãs jovens para serem professoras.

F. O Senhor preparou este ambiente para nós; seremos tolos se não segurarmos esta oportunidade; devemos aproveitar tal oportunidade para ganhar mais crianças de modo que possamos produzir pessoas úteis para a obra do Senhor:

1. A despeito de quanto esforço usamos para pregar o evangelho, podemos não ser capazes de levar muitas pessoas à salvação em um ano; se cultivarmos nossos filhos, eles se tornarão irmãos e irmãs jovens em seis ou sete anos.

2. Se decidirmos laborar fielmente nessa questão, quando as crianças que têm cinco ou seis anos tiverem onze ou doze anos, elas serão salvas e batizadas; esse é um meio muito mais efetivo de obter o crescimento do que pregar o evangelho; mais ainda, os que são ganhos dessa maneira terão bom fundamento – 1Tm 6:19.
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III. No passado nossa obra se centrava nas pessoas da comunidade; não dávamos atenção suficiente ao serviço para os jovens; hoje as pessoas envolvidas com educação e negócios colocam toda sua energia nos jovens; elas focam a segunda geração; as igrejas devem fazer o mesmo – Mt 13:3:

A. Suponha que a igreja reúna todas as crianças em reuniões de crianças e gaste seis anos para lhes dar educação espiritual; após seis anos elas serão todas jovens santos:

1. Sem sair para pregar o evangelho, em seis anos podemos ter muitos santos jovens; isso é mais efetivo que pregar o evangelho.

2. Após serem batizadas, essas crianças estarão no ensino fundamental e se tornarão sementes do evangelho em suas escolas; podemos pregar o evangelho por meio delas e salvar estudantes nas escolas de ensino fundamental.

3. Após receberem nosso cuidado, esses santos serão sementes de evangelho ao entrarem no ensino médio; ao pregarem o evangelho eu suas escolas, estudantes serão salvos e nutridos.

4. Ao se graduarem no ensino médio e entrarem na faculdade, eles novamente serão sementes de evangelho; dessa maneira multiplicaremos infinitamente; que obra preciosa será!

B. Há muitos jovens e crianças nas igrejas; nossos irmãos e irmãs estão em muitas escolas e universidades:

IV. Devemos ajudar os novos crentes e os jovens a estarem no evangelho imediatamente após sua salvação – Rm 10:10; cf. At 9:20:

A. Assim que alguém crê no Senhor, ele deve confessar o Senhor diante dos homens; se ele não pode falar quando é jovem, provavelmente não conseguirá falar quando crescer.

B. A Bíblia enfatiza fortemente a necessidade de confessar com a boca além de crer no coração – Rm 10:10:

C. Se não confessamos com nossa boca, se somos cristãos secretamente, provaremos muito mais dificuldade do que aqueles que são cristãos abertamente; nossa tentação será muitas vezes maior do que a tentação dos que confessam o Senhor abertamente – Mt 10:32-33; Jo 9:22; 12:42-43.

V. Precisamos aperfeiçoar e treinar os jovens; quando os jovens crescem, nós não apenas os ajudamos a crescer, mas também os aperfeiçoamos e treinamos – Ef 4:12-16:

A. Precisamos seguir a direção do Senhor; devemos suplicar que o Senhor não apenas prepare um lugar grande para um treinamento, mas também nos guie em como cumprir tal treinamento.

B. Após esses dois treinamentos podemos mobilizar os estudantes para o mover do evangelho; os estudantes se encarregam dos convites, recepção, festas do amor e podem até ser responsáveis pelos testemunhos; por sua vez, nós os ajudaremos ministrando uma mensagem de evangelho forte.

A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ

AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem Dois

Santificar a Nós Mesmos Por Causa dos Filhos

Leitura Bíblica: Jo 17:19; Ef 5:26-27; Nm 6:3-4; 1Pe 1:2; 1Ts 5:23; Rm 13:14; Jz 13:12-14

I. Apesar do Filho ser totalmente santo em Si mesmo, Ele ainda Se santificava em Sua maneira de viver enquanto estava na terra para estabelecer um exemplo de santificação para Seus discípulos – Jo 17:19; Ef 5:26:

A. Havia muitas coisas que Ele poderia ter feito que não eram contrárias a Sua própria santidade; não obstante, Ele evitou fazê-las por causa da fraqueza dos discípulos – Jo 17:19.

B. Em muitas questões a fraqueza dos discípulos direcionou o Senhor e restringiu Sua liberdade; O Senhor podia fazer muitas coisas, mas Ele não as fez porque não quis que os discípulos entendessem mal ou tropeçassem.

C. A fim de sermos santos, precisamos primeiro ser separados para Deus posicionalmente – 2Co 6:14-18:

1. Com respeito a nossa família, vizinhos, colegas, e amigos, precisamos ser separados; muitos cristãos, entretanto, são salvos mas não separados.

2. Uma vez que uma pessoa é salva, ela também deve ser separada; esta é a razão pela qual um crente é chamado santo; ser santo é ser separado para Deus.

II. Os que têm filhos devem santificar a si mesmos por causa de seus filhos; isso significa que devemos evitar fazer muitas coisas que poderíamos, por causa dos nossos filhos – Jo 17:17; Nm 6:1-12:

A. Não posso lhes dizer quantos cristãos fortes serão levantados em nossa segunda geração se todos os pais desta geração forem bons pais; o futuro da igreja depende dos pais.

B. Um nazireu era para se abster de vinho e qualquer coisa relacionada a sua origem, tipificando que nós devemos nos abster de todas as coisas do desfrute e prazer terrenos, que levam à conduta e intenção sensual – Nm 6:3; cf. Jz 13:2-20; Sl 104:15; Ec 10:19; 2Tm 2:22; 3:1-5.

C. Nós precisamos ver que Deus confiou os filhos a nós; então devemos estabelecer um padrão para nós mesmos em moralidade, em conduta, e em todos os julgamentos morais com respeito ao certo e errado; devemos estabelecer um alto padrão para o que é ideal, e também devemos estabelecer um padrão para nós mesmos nas questões espirituais:

1. Uma criança pode lembrar ou esquecer o que dizemos, mas o que ela vê certamente permanecerá nela para sempre; ela desenvolve seu senso de julgamento a partir de vocês, e ela também desenvolve seu sistema de valores a partir de vocês.

2. Todo pai deve lembrar que suas ações serão repetidas em seus filhos; suas ações não cessarão com você; toda a vida de um filho cristão depende do comportamento de seus pais – cf. 2Tm 1:5; 3:15.

3. Você deve santificar suas palavras; quando seus filhos falam, eles também devem santificar suas palavras e serem cautelosos com elas; ao dizer algo errado, você deve fazer uma pausa para admitir seu erro; dessa

maneira você treinará seus filhos a santificarem suas palavras – 1Tm 4:12.

D. Devemos perceber que os pais devem exercitar o autocontrole, sacrificando sua própria liberdade; Deus entregou um corpo humano, com uma alma, em nossas mãos; se não exercitarmos o autocontrole e desistirmos de nossa liberdade, teremos um tempo difícil respondendo ao Senhor no futuro.

E. Devemos ver que para levarmos os filhos ao Senhor de uma maneira genuína, precisamos ser uma pessoa que anda com Deus; não devemos enviar nossos filhos a Deus apenas apontando nossos dedos ao céu; precisamos andar adiante deles:

1. Após Enoque ter gerado Metusalém, a Bíblia diz que ele andou com Deus; quando o encargo da família estava sobre ele, ele sentiu que sua responsabilidade era muito grande e que ele não podia fazê-lo por si mesmo; assim ele começou a andar com Deus – Gn 5:21-22.

2. Quando Sansão estava no ventre de sua mãe, ele foi santificado para ser um nazireu; Sansão foi um nazireu desde a barriga de sua mãe até o fim de sua vida – Jz 13.

3. Ana orou desesperadamente não por si principalmente, mas para Deus; ela prometeu a Deus que se Ele lhe desse um filho, ela o daria de volta a Ele por meio do voto de nazireu – 1Sm 1.

4. As filhas de Ló se corromperam por viverem na cidade pervertida; nós vivemos numa era maligna e precisamos de proteção; nossa família e nossos filhos devem ser protegidos – Gn 19.

F. Nós devemos guardar, preservar, guardar seguro, nosso vaso limpo em santificação diante de Deus; ele deve ser santo, separado, e saturado com Deus e também mantido em honra diante do homem – 1Ts 4:4.

III. De acordo tanto com o Antigo Testamento quanto com o Novo Testamento, a primeira coisa que devemos eliminar por causa da habitação de Deus são nossos ídolos:

A. Jacó também encarregou todos de purificarem a si mesmos; não devemos apenas jogar fora os ídolos estranhos, mas também purificar todo o nosso ser; todo o nosso ser, maneira de vida e expressão devem ser mudados – Gn 35:2; 2Co 7:1.

B. Em adição a jogar os ídolos estranhos e purificar a si mesmos, eles trocaram suas vestes; segundo a Bíblia, trocar as vestes significa mudar nossa maneira de vida – Gn 35:2.

C. O material utilizado para fazer o bezerro de ouro em Êxodo 32 foi o ouro dos brincos pertencentes aos filhos de Israel; esse registro torna claro que o embelezamento próprio leva à idolatria – Êx 32:1-3.

A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ

AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem Três

A Pessoa, Viver e Responsabilidade dos Pais

Leitura Bíblica: 1Ts 1:5; 2Co 6:1, ; Jo 1:12-13; 2Co 5:17; 1Jo 3:2; Fp 1:19-21a; 3:10; Dt 6:7; Sl 78:5-7; Jl 1:3; At 2:38-39; Ef 6:4; 2Tm 1:5; 3:15; Gl 6:7-8

I. Deus dá mais atenção ao que somos do que ao que fazemos ou podemos fazer; Ele Se importa com o tipo de pessoa que somos e com o tipo de vida que vivemos – 1Ts 1:5:

A. Na igreja a coisa mais importante é a pessoa; a pessoa é o caminho e a pessoa é a obra do Senhor; o que você faz é o que você é – Jo 5:19; 6:57; Fp 1:19-26; At 20:18-35; Mt 7:17-18; 12:33-37.

B. O cabeça da casa administra a família por sua pessoa; é a pessoa que administra a família, não é um método que o faz – 2Co 6:1, (nota 1):

1. Todos nós sabemos que para fazer qualquer coisa, primeiro há a necessidade de uma pessoa para fazê-lo; a seguir vem o método; não há necessidade de um bom método de administração; antes, há necessidade de uma boa pessoa para administrar.

2. Tão logo nos envolvemos com métodos, caímos em pretensão; genuinidade denota uma consistência por dentro e por fora.

II. Precisamos ver que somos homens-Deus, nascidos de Deus e pertencentes à espécie de Deus; este é o início do viver do homem-Deus – Jo 1:12-13; 1Jo 3:2:

A. Somos regenerados de Deus Espírito para ser espíritos – deuses (Jo 3:6b) pertencendo à espécie de Deus para ver e entrar no reino de Deus – Jo 1:12-13; 3:3, 5-6; 1 Jo 3:9:

1. Ver quem nós somos e perceber quem nós somos nos revoluciona – 2 Co 5:17.

2. Se percebermos que, como filhos de Deus, nós somos Deus em vida e natureza, seremos radicalmente mudados; a atmosfera e tudo relacionado a nós também será mudado – Jo 1:12-13; 1Jo 3:2.

3. Se todos os cristãos de hoje percebessem que são Deus em vida e natureza, todo o mundo seria diferente.

4. Ao pensarmos em nós mesmos como homens-Deus, esse pensar, essa percepção, nos revoluciona em nossa experiência diária.

B. Nós precisamos ter um viver de homem-Deus em nosso casamento; se um irmão casado viver a vida de um homem-Deus em sua vida de casado, ele será um verdadeiro homem-Deus ao amar sua esposa; da mesma maneira, se uma irmã casada viver a vida de um homem-Deus eu sua vida de casada, ela será uma boa esposa. – Fp 1:19-21a; 3:10:

1. "Nós vivemos Cristo em casa com nosso marido ou esposa e com nossos filhos? Nós precisamos de um verdadeiro reavivamento para sermos homens-Deus que vivem uma vida de sempre negar a nós mesmos e ser crucificados para viver Cristo para a expressão de Deus." (
Life-study of 1 and 2 Chronicles, p. 77).

2. "Precisamos ser cuidadosos em cada detalhe. Por exemplo, ao falar com nossa esposa, temos que falar segundo o espírito. Precisamos andar em todas as coisas segundo o espírito (Rm 8:4). Precisamos estar acautelados e precisamos estar alertas para que o que quer que digamos, o que quer que façamos, o que quer que expressemos, nossa atitude, nosso espírito, e



nossa intenção deve ser purificada pelo Espírito que dá vida, composto, todo-inclusivo." (p. 49).

III. À parte do livro de Provérbios, o Antigo Testamento não parece nos dar muito ensinamento a respeito da paternidade, mas há alguns bons exemplos – Êx 12:3-7; Dt 6:7-9, 20-21; 11:18-21; Sl 78:5-7; Jl 1:3:

A. Adão e Eva foram salvos, e eles transmitiram a palavra de salvação à geração seguinte; nós também devemos compartilhar essas coisas com nossos filhos, contando-lhes a triste história da queda do homem e proclamando a eles as boas novas da salvação de Deus.

B. "Por fé Abel ofereceu a Deus um mais excelente sacrifício"; uma vez que Abel tinha tal fé, exercitou essa fé, e ofereceu um sacrifício a Deus em consonância com essa fé, ele deve ter ouvido de seus pais a pregação das boas novas – Hb 11:4.

C. Noé herdou os caminhos de Deus de seus antepassados: Noé herdou o caminho da salvação de Deus de Adão, o caminho da oferta de Abel, o caminho de invocar o nome do Senhor de Enos, e também o caminho de andar com Deus de Enoque.

D. Para preparar Moisés, Deus preparou pais divinos que o infundiram com os pensamentos divinos após seu nascimento; através da infusão de seus pais, Moisés teve o pensamento e conceito divinos que precisava para resgatar os filhos de Israel – Êx 2:7-9; Hb 11:24-25.

E. Com exceção de Josué e Calebe, os que estavam qualificados e prontos para tomar posse da boa terra eram os mais jovens, a segunda geração – Dt 1:35-36; 11:2-7; Nm 14:29-31:

1. A Segunda geração não passou por tudo quanto a primeira geração passou, mas eles receberam e benefício do que a primeira geração experimentou.

2. O que os mais velhos experimentaram foi muito efetivo para edificar os jovens; portanto, Deus pôde preparar dentre a segunda geração mais de seiscentos mil homens com uma rica herança e um forte antecedente que estavam qualificados para formar um exército para lutar pelo reino de Deus.

3. O princípio é o mesmo conosco na restauração do Senhor hoje; o que os mais velhos experimentaram está sendo transmitido para os mais novos e será muito efetivo para edificá-los e prepará-los para lutar com Deus e por Deus.

IV. O Novo Testamento dá muita atenção aos ensinamentos dos pais e não dá muita atenção aos ensinamentos sobre ser filhos; tanto Efésios 6 quanto Colossenses 3 dão mais ênfase aos pais do que aos filhos – At 2:38-39; Ef 6:4; Cl 3:21; 2Tm 1:5; 3:15:

A. Se tentarmos resumir as palavras da Bíblia com respeito à paternidade, a coisa principal que os pais devem fazer é alimentar seus filhos no ensinamento e admoestações do Senhor e não provocá-los à ira ou desencorajá-los; isso significa que os pais devem exercitar o autocontrole e não serem frouxos de modo algum – Ef 6:4; 1Ts 2:7.

B. A fé de Timóteo habitou, primeiro, em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice, e foi transmitida a ele – 2Tm 1:5; 3:15; Ef 6:4.

C. A oração poética de Maria é composta de muitas citações do Antigo Testamento mostrando que o Senhor Jesus cresceu numa família que era cheia do conhecimento e amor pela Palavra santa de Deus.



V. Nós devemos perceber que a vida cristã é uma vida de semeadura; tudo o que fazemos é algum tipo de semear, ou na carne ou no Espírito; onde quer que estejamos ou o que quer que façamos, estamos semeando sementes – Gl 6:7-8:

A. Tudo o que dizemos a nossos filhos e fazemos com eles é uma semente semeada neles.

B. Na vida da igreja estamos constantemente semeando pequenas sementes; ser cuidadosos em nosso semear é ser vigilantes com respeito ao nosso viver.

A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ

AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem Quatro

Cooperar com Deus para Seu Mover como Pais Encarregados de Seus Filhos

para levá-los a Conhecer o Senhor

Leitura Bíblica: Mt 26:6-13; Sl 110:3; Lc 10:38-42; Mt 6:33; Ef 6:4; Gl 6:7-8

I. O cumprimento da profecia do Senhor a respeito da edificação de Sua igreja e a preparação de Sua noiva O trará de volta; agora é o tempo do Senhor cumprir Sua profecia por meio dos vencedores, que cooperam e se coordenam com Cristo em Seu ministério celestial para Seu mover atual e final – Mt 16:18; Ap 19:7-9; Mt 24:14.

II. Para sermos os vencedores do Senhor, devemos amar o Senhor e aproveitar as oportunidades para amá-Lo – 26:6-13:

A. Amar o Senhor com nosso melhor requer que usemos tempo para louvá-Lo, ouvir Sua palavra e receber uma revelação a respeito Dele; os vencedores têm as maiores revelações de Cristo e oferecem a si mesmos voluntariamente ao Senhor no esplendor de sua consagração – Sl 110:3.

B. Maria assentou-se aos pés do Senhor e estava ouvindo Sua palavra; tendo ouvido e recebido a palavra do Senhor e a revelação a respeito de Sua morte, Maria aproveitou a oportunidade para ungi-Lo antes que Ele morresse – Lc 10:38-42; Mt 26:1-2, 12; cf. 16:21; 17:22-23; 20:18-19.

C. O Senhor prefere que Seus salvos, que O amam, O ouçam (Lc 10:39) para que possam conhecer Seu desejo mais do que fazer coisas para Ele sem conhecer Sua vontade – cf. 1Sm 15:22; Ec 5:1.

III. O cumprimento da economia de Deus requer nossa cooperação, e cooperar com Deus significa ser unidos com Cristo e viver com Ele por uma única vida – Jo 14:19a; 6:57: Gl 2:20:

A. O coração de Deus é levar a cabo Sua economia; a economia de Deus não é meramente que sejamos bons, espirituais, santos, ou vitoriosos; Ele não deseja nem um homem bom, nem um homem mau, mas um homem-Deus.

B. Ao invés de usurpar Deus ao orar por nossa prosperidade, saúde, ou família sem nenhuma consideração com Sua economia, devemos orar, viver, e ser pessoas segundo o coração de Deus e para Sua economia – Ef 1:9-11.

C. Todas as coisas necessárias à nossa existência humana precisam estar debaixo da limitação divina; qualquer coisa que exceda nossa necessidade se torna mundana, e ela nos frustra do propósito da economia de Deus; em todas as coisas a economia de Deus deve ser o fator decisivo.

D. Quando a economia de Deus é levada a cabo entre o Seu povo, eles são abençoados:



1. Nosso bem-estar está ligado ao cumprimento da economia de Deus, e não devemos buscar nosso bem estar à parte da economia de Deus – Mt 6:33.

2. Não devemos esperar prosperidade para nós mesmos; antes, devemos esperar que por meio de nós o Senhor faça tudo quanto possível para cumprir Sua economia.

IV. Em nossa vida familiar, cooperar com Deus significa que temos um sentimento de que algo nos foi confiado; nossos filhos vieram a nós de Deus e são para Ele; não queremos ver nossos filhos precisando ser resgatados do mundo:

A. Estamos errados se não cuidarmos de nossos filhos; por favor, lembrem-se que é responsabilidade dos pais assegurar que seus filhos tomem o caminho certo.

B. Quando os filhos são jovens, eles estão em nossas mãos e não podem fazer nada por si mesmos; se você é frouxo consigo mesmo, você será frouxo com eles; nós precisamos perceber que os pais devem exercitar o autocontrole, sacrificando sua liberdade.

C. Nenhum dos santos deve depender de outros para edificar seus filhos; é um conceito errado depender da igreja para ter certos tipos de reuniões para edificar seus filhos.

D. Nós devemos cuidar de nossos filhos segundo o ensinamento do Senhor, mas por fim sua salvação e busca do Senhor dependem da predestinação e escolha eterna de Deus; se nosso cuidado com nossos filhos pudessem decidir seu futuro espiritual, isso seria contrário à predestinação de Deus – Ef 1:4-5.

V. Devemos nutrir nossos filhos na disciplina e admoestação do Senhor; devemos dizer-lhes o que é ser um cristão adequado ao ensiná-los a disciplina do Senhor – Ef 6:4:

A. Os pais devem ajudar seus filhos a ter aspirações adequadas; como você vive afeta a aspiração de seu filho; os pais devem aprender a canalizar as ambições de seus filhos numa direção adequada.

B. Muitos pais cultivam o orgulho de seus filhos e os encorajam a buscar vanglória amontoando louvores sobre eles diante de outras pessoas; não precisamos machucar sua autoestima, mas devemos apontar-lhes seu orgulho.

C. Um cristão precisa saber apreciar os outros; é fácil ser vitorioso, mas é difícil aceitar derrotas; quando eles são derrotados, vocês precisam ensiná-los a aceitar sua derrota com graça.

D. Desde sua juventude, devemos dar a nossos filhos uma chance de fazer suas próprias escolhas; não devemos fazer todas as escolhas por eles até que eles atinjam a idade de dezoito ou vinte, ou senão ser-lhes-á impossível tomar quaisquer decisões quando crescerem.

E. Como cristãos, devemos treinar nossos filhos para administrar suas coisas adequadamente; devemos lhes dar a oportunidade de cuidar de seus pertences pessoais, de cuidar de seus sapatos, meias, e outros afazeres; deixá-los saber como as coisas devem ser manipuladas desde sua juventude.

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A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem 5

Uma Breve Descrição dos Princípios Diretores para o Serviço de Crianças

Leitura Bíblica: Hb 11:7; Sl 127:3; 2Tm 3:15; Ef 4:7-16; Jo 15:2a, 6; Rm 16:1, 12, 13; 1Tm 4:12; Jz 5:15-16; Dn 11:32; 1Co 12:14-22

I. O OBJETIVO DO SERVIÇO DE CRIANÇAS – Devemos concentrar os esforços do nosso serviço para focalizar as crianças e os jovens entre nós para que eles possam se tornar as "sementes do evangelho" – Mt 13:3; cf. Dn 1:3-4.

II. O PROPÓSITO DO SERVIÇO DE CRIANÇAS – Edifique as crianças em sua humanidade para serem seres humanos adequados – Rm 9:21, 32; 2Tm 2:20-21; 1Pe 2:5; Mt 16:18:

A. Hoje, muitos jovens foram danificados com respeito ao seu caráter; é por causa disso que temos um serviço de crianças para as crianças; precisamos edificar o caráter delas – Hb 10:39; 1Tm 3:7; At 6:3; Pv 28:20a.

B. Edificar uma humanidade adequada é o caminho de preparar as crianças para ser o melhor material para receber a graça de Deus – Rm 9:21, 23; 2Tm 2:20-21; 1Pe 2:5; Mt 16:18:

1. É melhor ajudar as crianças crescerem em sua humanidade ajudando-as a conhecer o que é um ser humano adequado; como honrar seus pais, e como ser uma criança adequada – Ef 6:1; Cl 1:10; Pv 22:6.

2. Ao cuidar de seus filhos, os pais cristãos precisam pregar-lhes a lei; não devemos primeiro pregar graça às crianças; devemos edificá-las com ética e moralidade adequadas – 2Tm 3:15; Rm 13:1; Gl 3:24.

3. Porque as crianças são jovens demais para se comportarem segundo Cristo, elas devem ser ensinadas a se comportarem segundo a cultura; crianças são preservadas pela cultura enquanto estão crescendo – Rm 13:1; Gl 3:23.

III. O ALVO DO SERVIÇO DE CRIANÇAS:

A. As casas – Precisamos abrir nossas casas, não precisamos nos reunir com outros primeiro; podemos iniciar nossa reunião de casa reunindo-nos com nossos membros familiares – At 5:42; 2:46; 12:12:

1. Todos nós que temos esposa e crianças podemos ter uma reunião de casa; nós só nos reunimos com nossos parentes, com nossa esposa, e com nossos filhinhos – At 12:12.

2. As reuniões nas casas dos crentes podem ser um testemunho frutífero aos vizinhos ao redor, e eles fornecem uma oportunidade de testemunho e pregação do evangelho – Jo 19:35; 3Jo 12.

3. Essa influência é mais útil para as famílias de cristãos; desde cedo as crianças serão rodeadas por uma atmosfera espiritual, e terão oportunidade constante de ver a realidade das coisas eternas – Jo 14:17.

B.
Os Vizinhos – Outra maneira de pregação do evangelho é pregar o evangelho às crianças; isso exige que as irmãs tomem o encargo:

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1. Em nossa vizinhança precisa haver uma reunião de crianças que não deve ser considerada como uma reunião de crianças da igreja; isso é uma reunião de serviço de crianças na vizinhança dos santos.

2. Depois de as crianças chegarem em casa da escola, os santos podem abrir suas casas e preparar alguns salgadinhos para recebê-los; então podem cantar com as crianças, contar-lhes histórias, e conduzi-las a conhecer Deus – cf. 2Rs 4:3.

3. Ganhar pessoas dessa maneira é muito seguro, porque elas são ensinadas por nós e recebem o evangelho de nós desde sua juventude; assim, elas devem ser muito sólidas – 1Tm 4:12; cf. Lc 18:21.

C.
A Reunião de Crianças – Esperamos que o serviço de crianças entre nós seja prevalecente; portanto, precisamos ter uma percepção e uma preparação adequadas para essa obra – Gn 1:28; Sl 127:3:

1. Quando falamos do serviço de crianças, estamos nos referindo às crianças que não se graduaram no ensino fundamental, mas que têm mais de cinco anos; estes são o alvo do nosso serviço de crianças.

2. No cristianismo, fazer o serviço de crianças é considerado como abrir uma escola; então, ele é chamado escola dominical – Ap 18:4; Hb 13:13.

a. Nas aulas da escola dominical eles podem utilizar livros texto; não concordamos com esse método; sentimos que nossa reunião de crianças não deve ter o sabor de uma escola dominical – Ap 18:4; Hb 13:13.

b. De nossa experiência, sentimos que se considerarmos o serviço de crianças como uma escola e ensinar nossos filhos com livros texto, será mais danoso do que benéfico a eles.

3. Os santos podem abrir suas casas para reuniões de crianças; precisamos de muitos irmãos e irmãs para abrir suas casas; que lindo será esse serviço e quanto a obra do Senhor será propagada – At 2:46; 6:7a.

IV. MOBILIZAR TODA A IGREJA PARA CUIDAR DAS CRIANÇAS – Quando toda a igreja é mobilizada, todos os irmãos e irmãs terão oportunidade de servir; alguns podem abrir suas casas, outros podem trazer as crianças para as reuniões, e ainda outros podem ensinar as crianças; quando todos os santos se esforçam em unanimidade pelo desejo do coração de Deus, o benefício será imensurável – Jz 5:15; Dn 11:32; 1Co 12:14-22; Ef 4:7-16:

A. Os irmãos responsáveis e os cooperadores em todo lugar devem ver a importância do serviço de crianças na família de Deus; isso deve ser uma grande questão para nós - Hb 11:7; Sl 127:3; Gn 33:5b; Dn 1:3-4; Mt 24:45; 25:16; Rm 9:23; 2Tm 3:15; 1Tm 3:4-5; At 16:31-32; Ef 4:12-16; 1Tm 4:12.

B. Ao levar a cabo esse serviço, primeiro, um número de irmãs deve se levantar para conduzir o serviço de crianças; os presbíteros também devem indicar algumas irmãs para tomar essa responsabilidade – Rm 16:1, 6, 12-13; Mc 15:41:

1. Um número de irmãs mais velhas deve receber esse encargo, mais de noventa por cento do serviço de crianças requer a participação de irmãs; caso contrário, não há maneira do serviço de crianças ter sucesso – 1Tm 5:2a; cf. Cl 4:17.

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2. As irmãs em toda igreja devem ser persistentes em promover o encargo pelas crianças – cf. Lc 18:1-8; 1Sm 1:11.

3. As irmãs devem ter comunhão sobre a maneira de levar a cabo o serviço de crianças; elas podem determinar quantas irmãs estão disponíveis para estar com as crianças, quantas irmãs jovens podem ensinar as crianças, quantas crianças podem vir e até trazer outras crianças às reuniões, e até quantas não podem vir – 1Jo 1:3, 7:

C. Muitas das irmãs amam o Senhor, mas elas precisam encontrar a maneira de fazer algo pelo Senhor; se produzirmos os pequeninos como fruto, o Senhor acrescentá-los-á à nossa conta – Mt 25:14-30; 2Pe 1:18; 1Ts 2:19:

1. Somente a eternidade revelará o resultado disso; talvez, de um grupo de crianças de quem estamos cuidando, alguns se tornem apóstolos – cf. 2Tm 3:15; 1:2; 1Co 4:17.

2. Portanto, eu encorajo as irmãs a fazerem essa boa obra; todas as donas de casa podem trazer crianças às reuniões, e as irmãs jovens podem ser treinadas para cooperar com elas para produzir esses pequeninos como fruto.

D. Precisamos também da ajuda dos jovens no serviço de crianças; essa questão deve ser desenvolvida – 1Tm 4:12:

1. Há um grande número de crianças em todas as localidades; assim que iniciarmos o serviço de crianças, os jovens começarão a funcionar; todos eles podem tomar parte em servir as crianças.

2. Os jovens precisam se dar à essa obra, e isso dará a todos uma oportunidade de praticar o falar.

Porções do Ministério:

FOCALIZAR AS CRIANÇAS E JOVENS

PARA TORNAREM-SE "SEMENTES DO EVANGELHO"

Devemos considerar o serviço de crianças e o serviço de jovens. Segundo um artigo recente no jornal pelo Ministério do Interior, Taiwan tem uma população de treze milhões, dos quais quarenta e cinco por cento está abaixo de quinze anos de idade. Mais de sessenta por cento da população é provavelmente abaixo de vinte anos de idade. Isso mostra que jovens constituem dois terços da população de Taiwan. Portanto, eles devem ser o alvo de nossa obra. Devemos concentrar nossos esforços para trabalhar nos jovens e nas crianças.

No passado, nossa obra focou as pessoas da comunidade; não prestamos atenção suficiente ao serviço de jovens. Hoje, as pessoas envolvidas na educação e no trabalho colocam toda sua energia nos jovens; eles focam a segunda geração. As igrejas deveriam fazer a mesma coisa. Se desejamos pregar o evangelho às pessoas locais, os taiwaneses, precisamos usar os jovens como uma ponte. Quando pregamos o evangelho aos jovens, na verdade estamos pregando o evangelho aos taiwaneses. Quando evangelizamos os estudantes, estamos evangelizando a segunda geração de taiwaneses. Isso atingirá resultados máximos com pouco esforço.

A igreja em Taipei tem mais de dez mil santos. Há pelo menos dez mil crianças de cinco a onze anos de idade. Suponha que a igreja em Taipei fosse ajuntar todas as dez mil crianças em reuniões de crianças e gastasse seis anos para dá-las uma educação espiritual. Depois de seis anos todos seriam santos jovens. Isso é mais efetivo que nossa pregação do evangelho. Depois de essas crianças serem batizadas, elas estarão na escola de ensino fundamental II e se tornarão sementes em suas escolas. Poderíamos pregar o
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evangelho por meio delas e salvar estudantes nas suas escolas de ensino fundamental II. Depois de receber nosso cuidado, esses santos serão sementes do evangelho quando entrarem no ensino médio. Quando eles pregarem o evangelho no seu ensino médio, os estudantes serão salvos e alimentados. Quando se graduarem no ensino médio e entrarem na faculdade, eles novamente serão sementes do evangelho. O fruto que ganharmos será multiplicado.

Não somente isso, depois desses jovens se graduarem na faculdade e encontrarem empregos em diferentes profissões como enfermeiros, médicos, contadores, empresários, e professores, eles terão um impacto tremendo na sociedade. Então, nosso evangelho deve ir nessa direção. Não será fácil no começo. Um fazendeiro não pode plantar sementes hoje e esperar uma colheita amanhã; ele deve esperar. Não será fácil no começo. Esperamos que todos os cooperadores recebam o encargo dessa comunhão.

Há muitos jovens e crianças na ilha de Taiwan. Nossos irmãos e irmãs são em muitos do ensino médio e universidades. O Senhor preparou esse ambiente para nós; seremos tolos se não aproveitarmos essa oportunidade. Deveríamos tomar vantagem dessa oportunidade para ganhar mais crianças e jovens para que possamos produzir os úteis para o serviço do Senhor. (
The Collected Works of Witness Lee, 1967, volume um, pp. 277-278)

EDIFICAR AS CRIANÇAS NA HUMANIDADE DELAS PARA SEREM SERES HUMANOS ADEQUADOS

O Serviço de Crianças Edifica o Caráter Delas

Devemos ser edificados como seres humanos adequados. Isso é uma questão do nosso caráter, isto é, nosso comportamento e hábito. Uma pessoa que foi adequadamente edificada é uma pessoa correta com um caráter correto. Hoje, muitos jovens têm sido danificados com respeito ao seu caráter. É por causa disso que temos um serviço de crianças para as crianças. Precisamos edificar o caráter de nossas crianças. Desde sua juventude elas devem aprender a honrar seus pais, amar seus irmãos e irmãs, e respeitar outros. (The Exercise and Practice of the God-ordained Way, p. 302)

Preparar as Crianças para Ser o Melhor Material para Receber a Graça de Deus

É melhor ajudar as crianças a crescerem em sua humanidade ajudando-as a conhecer o que é um ser humano adequado, como honrar seus pais, e como ser uma criança adequada. (Isso será muito apreciado pelos pais delas, que serão, por fim, muito gratos pelo serviço de crianças). Edificar uma humanidade adequada é o caminho para prepará-las para ser o melhor material para receber a graça de Deus. A graça de Deus é como um corante. Quando um corante colore certos tecidos, a qualidade resultante sempre depende da qualidade do tecido. Se a qualidade do tecido é alta, então a cor resultante será ótima. Porém, quando o tecido é pobre, o resultado é sempre muito turvo, muito pobre. Um homem como Paulo foi educado e foi trazido a um padrão elevado de humanidade. Quando foi colorido pela salvação, ele foi brilhante. (Lesson on the God-ordained Way, p. 212)

Se, após lerem essas mensagens sobre Cristo versus as culturas [no Estudo-Vida de Colossenses], os pais cristãos disserem aos filhos que já não precisam de uma cultura, cometerão grave erro. Sem uma cultura as crianças agiriam como animais. Os filhos devem ser criados de acordo com certos padrões culturais. Antes da idade apropriada para receber Cristo, eles devem ser educados numa cultura. Quanto mais forem educados segundo uma cultura, melhor será para eles. Os filhos devem ser educados a honrar os pais, amar os irmãos, comportar-se adequadamente com o próximo, ser bons 5

alunos, obedecer todas as leis e respeitar os professores e outros adultos. Visto que são jovens demais para se comportar segundo Cristo, precisam ser ensinados a se comportar segundo a cultura em que vivem. Se não tivéssemos cultura alguma seríamos bárbaros. (…) A cultura humana deve ser usada para guardar os filhos até que sejam capazes de receber Cristo e viver segundo Ele. Elas precisam ser preservadas por uma cultura enquanto crescem. (…) Mas quando os filhos são capazes de perceber a necessidade que têm de Cristo e se arrepender, devemos ministrar-lhes o Cristo rico e ajudá-los a recebê-Lo. (…) Assim, uma cultura é usada por Deus por meio dos pais para guardar os filhos sob custódia até chegar a hora de receberem o Senhor. É importante ver esse uso adequado da cultura humana. (Estudo-Vida de Colossenses, pp. 497-499)

Ao educar os filhos, os pais cristãos precisam pregar-lhes a lei. Não devemos primeiro pregar-lhes a graça. Se lhes dermos regulamentos de acordo com a lei, ela os guardará sob tutela para Cristo. Assim, devemos primeiro dar-lhes a lei de maneira vigorosa. A lei vai expô-los, guardá-los e mantê-los, servindo como tutor a fim de guardá-los para Cristo. (Estudo-Vida de Gálatas, p. 171)

Não precisamos dar aos jovens muito conhecimento da Bíblia. Deveríamos, antes, edificá-los com a ética e moralidade adequadas que irão constituir um caráter adequado. Muitas pessoas hoje carecem de tal treino adequado. Ao dormir, ao acordar, ao se vestir, e em todo detalhe de nossa vida, devemos ser muito estritos para ser edificados em um bom caráter. (The Exercise and Practice of the God-ordained Way, p. 302)

O ALVO DO SERVIÇO DE CRIANÇAS

A Necessidade de Abrir Nossas Casas e

Iniciar Reuniões de Casa com os Membros Familiares

A frase grega em Atos 5:42 indica que nenhuma casa foi omitida. Eles se reuniam de casa em casa. Não devemos tomar a maneira de eleger algumas casas promissoras, e então ter reuniões nessas casas promissoras. Isto é incorreto. Cada casa dos crentes é promissora. Precisamos abrir as nossas casas. Primeiro devemos nos reunir com nossos parentes. Não necessitamos reunir com os outros primeiro. Podemos começar nossa reunião em casa reunindo-nos com nossos membros familiares. Todos nós que temos esposas e crianças podemos ter uma reunião em casa. Nós nos reunimos só com nossos parentes, esposa e filhinhos. Estabelecer uma reunião despertará nosso coração e avivará a chama em nosso coração e em nosso espírito. Antes de tudo, nós seremos queimados, e então nossa família será queimada. Estabelecer uma reunião em casa manterá fora muitas coisas malignas de nossas casas. (The Home Meetings, pp. 19-20)

Ainda mais adiante, as reuniões nas casas dos crentes podem ser um testemunho frutífero aos vizinhos ao redor, e eles fornecem uma oportunidade de testemunho e pregação do evangelho. Muitos que não desejam ir a uma "igreja" ficarão satisfeitos em ir a uma casa particular. E a influência é mais útil para as famílias de cristãos. Desde cedo as crianças serão rodeadas por uma atmosfera espiritual, e terão oportunidade constante de ver a realidade das coisas eternas. Novamente, se as reuniões forem nas casas dos cristãos, a igreja é guardada da perda de muito material. Uma das razões de os cristãos terem sobrevivido às perseguições romanas durante os primeiros três séculos de história da igreja, foi que eles não tinham edifícios especiais para adoração, mas reuniam-se em porões e cavernas e outros lugares discretos. Tais lugares de reuniões não eram prontamente descobertos pelos seus perseguidores; mas os edifícios grandes e caros de hoje seriam facilmente localizados e destruídos, e as igrejas seriam rapidamente 6

exterminadas. As estruturas imponentes dos templos modernos carregam uma impressão do mundo ao invés do Cristo cujo nome eles sustentam. (Os salões e outras edificações necessárias para obra são completamente outra questão; estamos falando aqui somente das igrejas.)

Então o método bíblico de organização da igreja é simples ao extremo. Assim que houver uns poucos crentes em um lugar, eles começam a se reunir em uma de suas casas. Se o número aumentar a ponto de se tornar impraticável reunir-se em uma casa, então eles podem reunir-se em algumas casas diferentes, mas toda companhia de crentes pode reunir-se de vez em quando em algum lugar público. Um salão para tal propósito pode tanto ser emprestado, alugado, ou construído, segundo a condição financeira da igreja; mas devemos nos lembrar que o lugar de reuniões dos santos ideal são suas casas particulares. (
A Vida Cristã Normal da Igreja, pp. 170-171 na versão em inglês)

Pregar o Evangelho por meio das Crianças

A terceira maneira de pregação do evangelho é pregar o evangelho às crianças. Isso exige que as irmãs tomem o encargo. Não é necessário usar o local de reuniões como o lugar para a reunião de evangelho. Antes, é melhor reunir-se na casa dos santos. Use os finais de semana para ajuntar as crianças da vizinhança e para convidar as crianças de seus parentes e amigos à sua casa. Muitas vezes os pais são salvos por meio de seus filhos, portanto não subestime o serviço de crianças. Começando agora, usemos nosso esforço para trabalhar no evangelho para crianças com idades entre seis e doze anos, então após dez ou vinte anos, eles serão aqueles que se levantarão para sustentar a responsabilidade do serviço da igreja. Essa maneira pode parecer lenta, mas na verdade é muito rápida. Essa maneira também é eficiente. (Truth, Life, the Church, and the Gospel, p. 130)

Muitas Casas São Abertas à Igreja para Evangelizar

Mesmo em nossa vizinhança deve haver uma reunião de crianças que não deve ser considerada como uma reunião de crianças da igreja. Essa é uma reunião de serviço de crianças na vizinhança dos santos. É-nos fácil estabelecer duas reuniões de crianças. Toda semana uma irmã pode cuidar de duas reuniões de crianças com quatro ajudantes. Em um dia duas irmãs podem ajudá-la a cuidar de vinte crianças. Talvez, em outra tarde, mais duas irmãs possam ajudar a cuidar de outra reunião de crianças de quinze ou vinte crianças. Podemos buscar muitas crianças da nossa vizinhança para nossa casa. Podemos pedir à criança que se sente no tapete. Não precisamos nem mesmo de um piano. Não há necessidade de materiais ou livros texto, mas uma pessoa viva. Ela pode até cantar uma música para as crianças. Dentro de dois meses podemos edificar duas reuniões de crianças. Então, depois de seis meses teremos seis reuniões de crianças. Uma irmã não precisará cuidar de todas as reuniões diretamente porque outras irmãs seguirão seu exemplo e terão suas próprias reuniões. Pode haver dez reuniões de crianças sob a direção de uma irmã. Isso expandirá a mais de mil crianças. Todas essas crianças estão ligadas a seus pais. Então, por meio das crianças muitas casas serão abertas para a igreja evangelizar. Isso é a obra na comunidade. Essas são as portas quentes e os pais nos receberão. Embora as pessoas hoje estejam ocupadas com muitas coisas e parece que elas não estão abertas para o evangelho, a melhor maneira 7

de vencer isso é ter uma reunião de crianças em nossa própria casa. A responsabilidade por essa obra na comunidade está sobre os presbíteros. (Talks Concerning the Church Services, Part Two, pp. 39-40)

Os Santos Abrem Suas Casas Quando as Crianças Chegam em Casa da Escola

No passado a reunião de crianças era sempre mantida no local de reuniões e era conduzida principalmente pelos jovens. Agora a obra do evangelho nos campi das faculdades e no ensino fundamental II e médio é muito ativa, e todos os jovens têm serviços específicos nessa obra. Assim, eles não podem cuidar das crianças de ninguém. Então, precisamos contar com os santos mais velhos para gastar tempo e esforço para ensinar as crianças. (…) Os santos mais velhos podem usar suas casas. Depois de as crianças chegarem em casa da escola, os santos mais velhos podem abrir suas casas e preparar alguns salgadinhos para recebê-los. Então, eles podem cantar com as crianças, contar-lhes histórias, e conduzi-las a conhecer Deus.

Todos nós devemos ser capazes de fazer essas três coisas – orar todos os dias, juntar-se a reuniões em pequenos grupos, e ir bater às portas e ter reuniões de casa toda semana. A quarta questão é cuidar das crianças. Vinte anos atrás, eu disse que deveríamos ter dez mil crianças em Taipei, e então dez anos depois teríamos dez mil jovens irmãos e irmãs. Se os santos tivessem tomado essa palavra e a praticado, teríamos dez mil jovens hoje.

Ganhar Pessoas dessa Maneira é Muito Seguro

Além disso, ganhar pessoas dessa maneira é muito seguro, porque elas são ensinadas por nós e recebem o evangelho de nós desde sua juventude. Assim, elas devem ser muito sólidas. Se esse fosse o caso, muitos jovens santos não precisariam colocar de lado sua obra de evangelho na escola para fazer o serviço de crianças. Espero que de agora em diante os santos mais velhos peguem o encargo e tomem a liderança para fazer isso em suas casas. O efeito será muito promissor a longo prazo. (Being Up-to Date for the Rebuilding of the Temple, pp. 46-47)

Ter Uma Percepção e Uma Preparação Adequadas para o Serviço de Crianças

Esperamos que o serviço de crianças entre nós seja prevalecente. Portanto, precisamos ter uma percepção e uma preparação adequadas para essa obra. Quando falamos do serviço de crianças, referimo-nos às crianças que não se graduaram no ensino fundamental I, mas que tenham mais de cinco anos de idade. Elas são o alvo do nosso serviço de crianças. Se somos incapazes de cuidar de crianças mais novas que essa faixa etária, nós as deixaremos aos cuidados de seus pais. A fim de dar uma mensagem aos jovens ou aos alunos de faculdade, sabemos que devemos ser bem preparados. Alguns podem pensar que é fácil cuidar de crianças que estão entre as idades de cinco e doze anos simplesmente dando-lhes um pedaço de doce. Entretanto, lidar com as crianças dessa maneira não produzirá bom resultado. Segundo minha observação, a obra mais difícil de fazer efetivamente é o serviço de crianças. (The Collected Works of Witness Lee, 1967, volume um, p. 311)

No cristianismo, fazer o serviço de crianças é considerado como abrir uma escola; então, ele é chamado escola dominical. Nos países ocidentais há uma escola dominical para cada idade: para pessoas mais velhas, para adultos mais novos, para idade universitária, para adolescentes, e para crianças. As denominações têm aulas da escola 8

dominical, e mais tarde todos vêm juntos ao serviço da igreja no domingo. Nas aulas da escola dominical eles podem usar livros texto. Não concordamos com esse método. Sentimos que nossa reunião não deve ter o sabor de uma escola dominical. De nossa experiência sentimos que se considerarmos o serviço de crianças como uma escola e ensinar nossos filhos por meio de livros texto, será mais danoso do que benéfico a eles. Esse método educa as crianças com conhecimento prematuro. Depois, quando as crianças crescerem, elas não serão muito abertas a ouvir a verdade. As crianças ouvem muitas histórias bíblicas na escola dominical, e seu ouvir torna-se entorpecido. Quando crescem, elas não serão tocadas pelo que ouvem. Isso é um problema.

Então, o material que preparamos para o serviço de crianças não deve ser influenciado pelo material usado nas escolas dominicais do cristianismo. Não somente não devemos usar o material deles; não devemos nem nos referir a eles. Devemos largar a maneira de escola dominical do cristianismo. Não devemos nunca consultar o material deles. Seu material não nos ajudará no nosso serviço de crianças; pelo contrário, fará com que nossa obra se desvie. (Idem, pp. 311-312)

Os santos devem abrir suas casas para reuniões de crianças. Quando o serviço de crianças é levado a cabo na boa maneira, eu estimo que haverá aproximadamente trezentos grupos com vinte e cinco a trinta crianças em um grupo. Isso é próximo de dez mil crianças. Isso significa que precisaremos de algumas centenas de lugares para as reuniões de crianças. É claro, podemos usar os locais de reuniões, mas o número de locais de reuniões que temos não supre essa necessidade. Precisamos de muitos irmãos e irmãs para abrirem suas casas. Seria bom ter trezentos locais de reuniões para as crianças todo dia do Senhor. Que lindo será esse serviço! E quanto a obra do Senhor será propagada!

MOBILIZAR TODA A IGREJA PARA CUIDAR DAS CRIANÇAS

Quando toda a igreja é mobilizada dessa forma, todos os irmãos e irmãs terão a oportunidade de servir. Alguns podem abrir suas casas, outros podem trazer as crianças às reuniões, e ainda outros podem ensinar as crianças. Quando todos os santos se esforçam em unanimidade pelo desejo do coração do Senhor, o benefício será imensurável. Isso irá impressionar as crianças de que todos nós somos pelo Senhor e estamos cuidando delas sem recompensa. Aqueles que abrem suas casas não pedem dinheiro, aqueles que ensinam não pedem dinheiro, e aqueles que transportam as crianças não pedem dinheiro. Ao invés de pedir dinheiro, os santos gastam seu próprio dinheiro para pagar os gastos de levar a cabo o serviço de crianças. Como resultado, todos serão cheios de gozo. Conduzir as reuniões de crianças dessa maneira impressionará profundamente as crianças desde sua juventude. Elas verão pessoas que vivem por Cristo e que se sacrificam por Cristo, não se importando consigo mesmas. Esse é o benefício final e máximo. Além disso, o impacto irá influenciar inconscientemente os parentes das crianças de tal forma que será fácil convidá-los a uma reunião de evangelho. Então, o serviço de crianças é um serviço principal. (Idem, pp. 305-306)

Os Irmãos Responsáveis e Cooperadores

Vêem a Importância do Serviço de Crianças

Se teremos sucesso ou não no serviço de crianças depende em parte do material de ensino e em parte dos irmãos e irmãs que tomam a liderança. Os irmãos responsáveis e 9

cooperadores em todo lugar devem ver a importância do serviço de crianças na família de Deus. Como uma família pode não cuidar de seus filhos? Isso deve ser uma grande questão entre nós. Nenhuma família desprezará seus filhos; como uma prioridade uma família cuida de seus filhos, ela os criam e lhes ensinam. Então, nós devemos servir as muitas crianças na família de Deus.

De agora em diante, os cooperadores devem dar mais atenção à maneira que conduzem as pessoas a conhecer o Senhor. Devem prestar atenção às irmãs e às crianças. Os cooperadores não devem dizer que eles não são dotados para esses dois aspectos da obra e, portanto, não podem fazer a obra. Se não podem fazê-lo, eles devem aprender como fazê-lo; eles devem aprender sempre. Os cooperadores não precisam ser pessoalmente envolvidos em fazer o serviço de crianças. Eles podem se reunir com as irmãs na liderança em uma localidade e confiar o encargo pelo serviço de crianças a elas, e podem encorajá-las. Eles devem conduzir a igreja a receber um encargo pelo serviço de crianças. A igreja deve concentrar seu esforço nessa obra. (Idem, p. 314)

As Irmãs Se Levantam para Conduzir o Serviço de Crianças

Ao levar a cabo essa obra, precisamos prestar atenção a alguns princípios. Primeiro, um número de irmãs deve se levantar para conduzir o serviço de crianças. Um número de irmãs mais velhas deve receber esse encargo. As irmãs mais velhas também devem indicar três a seis irmãs para tomarem essa responsabilidade. (Idem, p. 305)

Noventa por Cento do Serviço de Crianças Requer a Participação de Irmãs

Além disso, as irmãs devem receber um encargo de servir na igreja; os irmãos não devem ser os únicos que servem. Os irmãos devem ter uma mudança em seu conceito. Eles não devem pensar que visto que as irmãs não assumem a liderança, elas não podem participar nos serviços da igreja. Devemos respeitar muito o serviço das irmãs. As irmãs devem ter suas cabeças cobertas e não assumir a liderança, e elas também devem servir na igreja. As irmãs devem cuidar de dois terços do serviço da igreja, e os irmãos devem cuidar de um terço. Essa é a proporção adequada. Portanto, as irmãs devem receber um encargo. Sem a ajuda das irmãs, o serviço de crianças não pode ser levado a cabo adequadamente. O mesmo se aplica ao serviço de jovens. Se queremos que o serviço de jovens seja levado à perfeição, as irmãs devem ser trazidas à obra. Mais de noventa por cento do serviço de crianças requer a participação de irmãs. Caso contrário, não há maneira do serviço de crianças ter sucesso. (Idem, pp. 269-270)

As Irmãs São Persistentes em Promover o Encargo pelas Crianças

Meu encargo nesse capítulo é acender um fogo entre as irmãs. As irmãs em todas as igrejas devem ser persistentes em promover o encargo pelas crianças. Por um lado, elas não devem dar qualquer paz aos irmãos, e por outro, elas devem aprender a não assumir a liderança, mas desenvolver o serviço de crianças na igreja. Além disso, segundo a liderança do Senhor, elas devem ter comunhão com outras irmãs que estão servindo. À medida que as irmãs têm mais e mais comunhão, o encargo pelas crianças crescerá mais e mais, e o número de irmãs com encargo também aumentará. Por meio da comunhão, mais e mais pessoas terão encargo pelas crianças.

As Irmãs Têm Comunhão sobre a Maneira de Levar a Cabo o serviço de Crianças 10

As irmãs devem ter comunhão sobre a maneira de levar a cabo o serviço de crianças. Por Exemplo, elas podem determinar quantas irmãs estão disponíveis para estar com as crianças, quantas irmãs jovens podem ensinar as crianças, quantas crianças podem vir e até trazer outras crianças para as reuniões, e até quantas não podem vir. Uma vez que tenham uma ideia geral da situação, as irmãs devem reunir-se com os presbíteros e fazê-los saber das necessidades do serviço de crianças. Isso certamente irá ativar a obra entre as crianças. Embora as irmãs não devam assumir a liderança ou encabeçar nada, elas devem ser persistentes para que os irmãos que tomam a liderança possam promover essa questão. Todo serviço das irmãs, incluindo o serviço de crianças, seve ser feito dessa maneira.

Produzir os Pequeninos como Fruto

Muitas das irmãs amam o Senhor, mas elas precisam encontrar o caminho de fazer algo pelo Senhor, não por si mesmas, mas permanecendo na vide para infundir vida a outros. Se produzimos os pequeninos como fruto, o Senhor acrescentá-los-á à nossa conta. Somente a eternidade revelará o resultado disso. Talvez de um grupo de crianças de quem estamos cuidando, alguns se tornem apóstolos. Portanto, eu encorajo as irmãs a fazer essa boa obra. Todas as donas de casa podem trazer crianças às reuniões, e as irmãs mais jovens podem ser treinadas para cooperar com elas para produzir os pequeninos como fruto. (Idem, p. 550)

A Necessidade da Ajuda dos Jovens no Serviço de Crianças

Nós também precisamos da ajuda dos jovens no serviço de crianças. Essa questão deve ser desenvolvida. Há vinte ou trinta mil crianças entre cinco e doze anos de idade nas casas dos santos em Taiwan. Se pudermos cuidar dessas crianças, em seis anos elas tornar-se-ão sementes do evangelho. Se o serviço de crianças prosseguir bem, até santos inativos enviarão seus filhos a nós, e seremos capazes de ganhar novamente os inativos.

Creio que há um grande número de crianças em todas as localidades. Assim que começarmos o serviço de crianças, os jovens começarão a funcionar. Todos eles podem tomar parte em servir as crianças. Para uma sala de vinte crianças, precisaremos de dois professores. Se houver duas mil crianças em Taipei, devemos ter cem salas, e precisaremos de duzentos jovens para coordenar o serviço. Os jovens precisam se dar a essa obra, e isso dará a todos oportunidade de praticar o falar. (Idem, p. 326)

A VIDA DA IGREJA COMO A FAMÍLIA DE NOÉ

AO LEVANTAR A PRÓXIMA GERAÇÃO PARA O MOVER DO SENHOR

Mensagem 6

Uma Visão Geral do Serviço de Jovens na Restauração do Senhor

Leitura Bíblica: Cl 1:27b-29; Jo 15:4-5; Jo 10:10b; 1Tm 2:4; 2Tim. 3:14-16; Rm 1:9; Jo 21:15-17

I. O alvo do serviço de crianças e jovens na restauração do Senhor:

A. Apresentar todo homem maduro em Cristo – produzir membros do Corpo de Cristo, normais, vivos, que funcionam – Cl 1:27b-29.

B. Produzir "sementes do evangelho" – Jo 15:4-5; Rm 1:9, 14-16; 1Tm 2:4.

II. A preciosidade das crianças e dos jovens e a batalha pelas crianças e jovens:

A. A preciosidade das crianças e jovens é que de fato eles são o futuro da restauração do Senhor (ver Como Conduzir os Jovens, de Witness Lee):

1. Os jovens têm mais tempo:

a. Em sua juventude, tendo responsabilidades menores, eles têm mais tempo para buscar a verdade.

b. Sendo jovens, eles têm mais tempo em sua vida para crescimento e transformação em vida e para serem constituídos com a verdade.

2. Os jovens têm sua capacidade de aprendizado e uma memória melhor.

B. A estratégia de Satanás é sempre ocupar e arruinar as crianças e os jovens – Êx 10:8-10; 2Tm 3: 1-5.

III. O "canal":

A. A obra como os estudantes do ensino fundamental I, fundamental II, médio e faculdade são todos um só serviço (ver Talks Concerning the Church Services, p. 38, de Witness Lee).

B. A necessidade de estabelecer todos esses serviços na vida da igreja.

C. Todos os santos servindo em vários serviços precisam orar uns pelos outros.

D. Um dos alvos tanto do serviço de crianças quanto do serviço de jovens é produzir "sementes do evangelho" nos
campi universitários – para a igreja ter um serviço de jovens forte, nós devemos ter um serviço de crianças forte, e ter um serviço de jovens forte fortalecerá o serviço no campus universitário.

IV. As três linhas mestres para o serviço de jovens:

A. Vida – Jo 10:10b; Cl 3:4a:

1. As práticas de vida, isto é, invocar o nome do Senhor, orar, orar-ler, ler a Bíblia, confessar.

2. Os tratamentos da vida (experiências), isto é, tratar com o pecado, tratar com o mundo, consagração, obedecer o ensinamento da unção, receber a disciplina do Espírito Santo.

B. Verdade – 1Tm 2:4; 2Tm 3:15:

1. Conhecer a verdade tendo um conhecimento completo da Bíblia, a Palavra de Deus, com a ajuda do ministério – 2Tm 3:14-15.

2. Ser constituído com a verdade – 1Tm 4:6; 2Tm 3:16-17.

3. A função da escola da verdade de verão (ver
Teachers’ Training, de Witness Lee).

C. Serviço:

1. Pregar o evangelho – Rm 1:9.

2. Participar e funcionar nas reuniões da igreja – Hb 10:25.

3. Participar no serviço prático da igreja – Rm 12:1.

V. Quatro fatores básicos do serviço de jovens:

A. A função dos pais no suprimento espiritual de seus filhos – Ef 6:4; 2 Tm 1:5; 3:14-15; 1 Ts 2:11:

1. A função sacerdotal dos pais entre os filhos de Israel na noite da Páscoa e sua função como mestres nos anos seguintes – Ex 12:25-27; 13:8, 14-15; Dt 6:4-9, 20-25.

2. O exemplo de Ana, a mãe de Samuel – 1 Sm 1:11, 27-28.

3. O exemplo dos pais de Sansão – Jz 13:3-14.

B. Apascentar – Jo 21:15-17; At 20:28; 1Pe 5:2; Pv 27:23:

1. A necessidade mais crucial (ver
Como Conduzir os Jovens, de Witness Lee).

2. Requer que os que apascentam sejam tanto específicos quanto genéricos:

a. Na oração – Lc 11:1, 5-13.

b. No conhecimento da Palavra para nutrir outros – Ef 4:12; 1 Tm 4:6.

c. No conhecimento da condição dos jovens – Pv 27:23.

C. O serviço semanal a nível local:

1. Ser mais que apenas uma reunião de jovens semanal de suporte.

2. A reunião semanal dos que servem para orar e ter comunhão:

a. A função mais importante da reunião semanal é ser a oração corporativa dos que servem – 1Tm 2:1.

b. Para o mútuo apascentar de todos os que servem.

c. Para determinar e desenvolver o encargo do conteúdo da reunião semanal de jovens.

d. Para considerar juntos como dar uma "impressão experiencial" dos pontos da verdade que serão apresentados naquela reunião semanal de jovens (ver
Teachers’ Training, de Witness Lee).

e. Ter comunhão a respeito de problemas ou casos específicos.

D. As conferências anuais regionais, treinamentos e escola da verdade de verão.

VI. Oito princípios básicos do serviço na economia neotestamentária de Deus:

A. Amor – o amor divino é a fonte e motivação do nosso serviço – 1Jo 4:19, 16; Jo 21:15-17; 2Co 12:15; 1Ts 2:7-8.

B. Em espírito – servir na nova criação – Jo 4:24; Rm 1:9; 7:6; 12:11.

C. A cruz – negar o ego em nosso serviço – Jo 12:24-26; Mt 16:24-25.

D. Oração – tanto pessoal quanto coletiva, para conhecer a direção do Senhor e da unção em nosso serviço – 1Tm 2:1; 1 Jo 2:27.

E. A Palavra de Deus – ser enchidos e constituídos com a Palavra de Deus – 1Tm 4:6; 2Tm 3:16-17.

F. No Corpo – ter uma coordenação harmoniosa com os outros – Rm 12:1-5.

G. Conduta – ser modelos adequados – 2Tm 3:10; 1Ts 2:9-11; 2Ts 3:9; 1Pe 5:3.

H. Persistência – ter um compromisso de longo prazo para o serviço – 2Co 6:4.

VII. A necessidade de todos os que servem e os pais terem um relacionamento pessoal, íntimo e afetivo com o Senhor:

A. Por meio da comunhão espiritual pessoal e afetiva com o Senhor – Ct 1:4; Sl 27:4; 2Co 3:16-18; 1Jo 1:3.

B. Por meio de uma confissão específica e cabal dos nossos pecados – 1Jo 1:7, 9; Sl 19:12; 66:18.

C. Por meio de uma consagração total e absoluta – Rm 12:1.

D. Por meio da oração – Lc 11:1-13.

VIII. Três questões subsidiárias requerem a atenção dos pais e dos que servem no auxílio aos jovens:

A. Educação (ver Deus, Estudos e Caráter, de Witness Lee).

B. Caráter (ver Deus, Estudos e Caráter, de Witness Lee).

C. Relacionamentos entre homens e mulheres.

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